Investimentos institucionais recebem sinal verde.

De acordo com a reportagem da (Agência de Notícias da Coreia), a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) da Coreia do Sul recentemente divulgou informações significativas, que permitirão, em etapas, que empresas entrem no mercado de criptomoedas usando contas em nome real. No passado, devido à posição orientadora das autoridades, a maioria dos bancos não emitia 'contas em nome real' para entidades corporativas, dificultando a participação formal das instituições nas transações de ativos virtuais. A FSC está atualmente avaliando a flexibilização dessas restrições, começando por organizações sem fins lucrativos e, gradualmente, expandindo para outras entidades corporativas, o que representa uma mudança crucial para o mercado de criptomoedas da Coreia do Sul.

De fato, a Coreia do Sul lançará em 2024 a Lei de Proteção dos Usuários de Ativos Virtuais, com o objetivo principal de reforçar a segurança dos investidores individuais e a transparência do mercado, exigindo, entre outras coisas, que as bolsas garantam que os fundos dos usuários sejam devidamente armazenados em instituições financeiras, mantenham reservas em carteiras frias e implementem mecanismos de seguro. O plano 'segunda fase' que foi divulgado foca ainda mais em questões como stablecoins, padrões de listagem e regulamentos detalhados para operações de bolsas de criptomoedas. Se aprovado, a Coreia do Sul consolidará ainda mais sua competitividade no mercado global de criptomoedas, o que também significa que capital institucional irá fluir em massa, injetando nova vitalidade no mercado de ativos virtuais.

Fonte da imagem: (Agência de Notícias da Coreia) O secretário-geral da Comissão de Serviços Financeiros, Kwon Dae-young, apresentou os planos de trabalho para 2025 no edifício do governo de Seul, no distrito de Jongno, em Seul, no dia 7.

Atualização regulatória foca em stablecoins e regras de listagem.

O secretário-geral da FSC, Kwon Dae-young, afirmou: 'Nosso país precisa discutir como estabelecer padrões de listagem, como lidar com stablecoins e como formular códigos de conduta para as bolsas, ao mesmo tempo em que nos esforçamos para alinhar essas regulamentações com os padrões internacionais.'

De acordo com o atual roteiro, a FSC também irá revisar a Lei de Transações Financeiras Especiais, introduzindo um mecanismo mais robusto para a auditoria de acionistas majoritários, que incluirá avaliações de crédito social e outros fatores, para reforçar ainda mais a transparência sobre a estrutura acionária e as fontes de capital das bolsas.

É importante notar que essa atualização regulatória não se destina apenas ao mercado de varejo. Se as empresas puderem operar criptomoedas diretamente nas bolsas usando contas em nome real, isso significa que o capital corporativo poderá ingressar na liquidez dos ativos virtuais, trazendo uma profundidade de mercado mais robusta.

No entanto, essa medida também gerou preocupações no mercado: como garantir que grandes operações institucionais não causem volatilidade excessiva ou criem riscos de concentração? A FSC claramente tenta alcançar um equilíbrio entre as metas de proteger os investidores e manter a ordem do mercado por meio de medidas regulatórias mais rigorosas, incluindo a exigência de que as bolsas implementem supervisão interna e reforcem as investigações sobre lavagem de dinheiro e fraudes.

O ambiente de mercado está esquentando e a maioria dos investidores de varejo já entrou no jogo.

De fato, a participação da Coreia do Sul no mercado de criptomoedas é bastante alta. Dados recentes mostram que mais de 30% da população sul-coreana possui ativos digitais, com o número total de investidores superando 15,59 milhões em novembro de 2024. Analistas apontam que os investidores de varejo impulsionam a maior parte do volume de negociação, mas, no passado, a falta de participação em massa por instituições fez com que o mercado sul-coreano perdesse parte de sua vantagem competitiva no cenário internacional. Atualmente, a FSC pretende 'desenredar' os investimentos institucionais e, com o adiamento do imposto sobre ganhos de criptomoedas de 20%, isso demonstra que as autoridades estão gradualmente adotando uma estratégia mais flexível, mas ordenada.

Especialistas acreditam que, se a Coreia do Sul conseguir integrar formalmente os investidores institucionais com as bolsas de criptomoedas, poderá aumentar o tamanho e a profundidade das transações, ajudando a atrair mais capital internacional e empresas relacionadas a blockchain, além de estimular a demanda por infraestrutura como stablecoins. Claro, os desafios regulatórios também surgem, como a necessidade de prevenir operações de alta alavancagem e atividades de lavagem de dinheiro; em resposta a esses problemas potenciais, a FSC está planejando introduzir ferramentas de análise avançadas nas bolsas e implementar rastreamento de transações suspeitas e auditorias de qualificação para acionistas majoritários.

No geral, a Coreia do Sul demonstra uma atitude proativa em relação à regulamentação de criptomoedas, passando da proteção do consumidor para uma nova política abrangente que fortalece as normas de mercado e inclui investimentos corporativos. Nos próximos meses, com a implementação formal do projeto de lei da 'segunda fase', o uso de alavancagem e o comportamento do mercado de ativos virtuais estarão ainda mais sob os holofotes, com a expectativa de impactar ainda mais o cenário global de criptomoedas.

O artigo 'Nova política de ativos virtuais da Coreia do Sul é lançada! Empresas podem investir em criptomoedas, fortalecendo as normas de mercado' foi originalmente publicado na 'Cidade das Criptomoedas'.