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A Ciência por trás da Nossa Teimosia: Uma Dupla Barreira para a Mudança
O viés do status quo refere-se à preferência pelo familiar, que faz com que as pessoas se apeguem ao que já têm em vez de tentar algo novo. Os psicólogos acreditam que esse viés vem de um desejo profundo por segurança e previsibilidade — quando algo parece familiar, muitas vezes parece "mais seguro".
Pegue alguém que faz o mesmo caminho para o trabalho todos os dias. Mesmo sabendo de um novo atalho que poderia economizar alguns minutos em sua jornada, pode evitar isso porque já está acostumado com seu caminho atual. Como conhece bem o caminho familiar, pode continuar com ele mesmo às custas do tempo.
Enquanto isso, o efeito de posse, um fenômeno bastante semelhante, faz com que as pessoas supervalorizem as coisas simplesmente porque as possuem ou estão investidas nelas de alguma forma, independentemente do valor objetivo do item. Esse efeito se torna ainda mais forte quando um tempo ou recursos significativos foram investidos, tornando mais difícil deixar ir, mesmo quando uma substituição seria mais prática.
Imagine alguém que possui um carro antigo que requer reparos frequentes e caros. Cada reparo fortalece seu apego, já que sente que o tempo e o dinheiro gastos devem aumentar o valor do carro. O tempo, o esforço e o dinheiro que colocaram para mantê-lo funcionando fazem parecer mais valioso mantê-lo, mesmo que, de uma perspectiva financeira, seja um mau investimento. O valor de mercado do carro continua a cair, e os reparos frequentes custam mais ao longo do tempo do que investir em um modelo mais novo e mais confiável. Esse ciclo contínuo torna mais difícil para o proprietário reconhecer que manter o carro não é realmente econômico.
Juntas, o viés do status quo e o efeito de posse podem criar uma resistência poderosa à mudança. A familiaridade do status quo proporciona conforto, enquanto o efeito de posse infla o valor percebido das escolhas passadas.
Dinheiro é Rei?