A rede Bitcoin liquidou mais de US$ 19 trilhões em transações em 2024, mais do que dobrando os US$ 8,7 trilhões liquidadas em 2023 e revertendo dois anos de queda no volume de transações.

Pierre Rochard, vice-presidente de pesquisa na Riot Platforms, destacou o marco, observando que o volume de transações do Bitcoin atingiu o pico de US$ 47 trilhões durante o mercado em alta de 2021, antes de cair acentuadamente em 2022 e 2023.

Rochard afirmou: “A rede Bitcoin finalizou mais de US$ 19 trilhões em transações de BTC em 2024, provando decisivamente que o Bitcoin é tanto um reserva de valor quanto um meio de troca.”

As conquistas notáveis do Bitcoin em 2024 incluíram o lançamento de um fundo de índice (ETF) de BTC nos Estados Unidos, o evento de halving em abril de 2024 e um novo preço recorde de aproximadamente US$ 108.000.

Hashrate do Bitcoin atinge novos recordes em 2025

O hashrate da rede Bitcoin, que mede o poder computacional total que garante o protocolo, atingiu um recorde de 1.000 exahashes por segundo (EH/s) em 3 de janeiro de 2025.

No entanto, desde então, diminuiu para cerca de 775 EH/s, de acordo com dados da CryptoQuant.

Em 2024, mais de 40% do hashrate global de Bitcoin foi contribuído por pools de mineração baseados nos EUA.

Foundry USA e MARA Pool, dois grandes pools de mineração dos EUA, responderam coletivamente por 38,5% de todos os blocos minerados durante o ano, de acordo com TheMinerMag.

Apesar da crescente influência dos pools baseados nos EUA, os pools de mineração baseados na China continuam a controlar a maioria do hashrate da rede Bitcoin.

Medir com precisão a dominância de hashrate continua a ser desafiador devido à natureza descentralizada e pseudônima da mineração de Bitcoin.

As empresas de mineração podem operar em um país enquanto obtêm poder computacional de mineradores em todo o mundo.

Além disso, VPNs permitem que os mineradores ocultem suas localizações geográficas, complicando ainda mais os esforços para determinar a verdadeira distribuição de hashrate.