A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, obteve sua 21ª autorização regulatória global, desta vez do Banco Central do Brasil, marcando um momento crucial para a adoção de cripto na América Latina.
A aprovação concede à Binance uma licença de corretora no Brasil, o país mais populoso da região.
Este marco permite que a Binance adquira a Sim;paul, uma plataforma de investimento baseada em São Paulo licenciada para distribuir valores mobiliários e emitir dinheiro eletrônico (EMI), conforme detalhado em um anúncio compartilhado com a Cointelegraph.
Com essa autorização, a Binance se torna a primeira exchange de criptomoedas a garantir uma licença de corretora no Brasil.
Maior Exchange de Cripto por Volume de Negociação
No momento da publicação, a Binance mantinha sua liderança no mercado com um volume de negociação de 24 horas superior a $18,2 bilhões, quase triplicando os $6,3 bilhões de volume diário da Bybit, de acordo com dados da Messari.
O Brasil Lidera em Regulamentação de Cripto
O Brasil está avançando rapidamente na regulamentação de cripto.
A mais recente aprovação regulatória segue os feitos de licenciamento da Binance na Argentina, Índia, Cazaquistão e Indonésia.
“O Brasil está fazendo progressos significativos na regulamentação da indústria cripto”, disse Guilherme Nazar, chefe da Binance na América Latina.
Ele acrescentou: “O [governo brasileiro] apresentou uma proposta abrangente de regras para consulta pública e convidou tanto a indústria quanto a sociedade a fornecer suas sugestões. Essa abordagem colaborativa deve culminar na publicação das regulamentações finais até o meio do ano, segundo funcionários do banco central.”
Crescimento Cripto da América Latina
O Brasil ocupa o segundo lugar em adoção de cripto na América Latina, com mais de $90,3 bilhões em valor de criptomoeda recebidos em 2024, de acordo com um relatório da Chainalysis de 9 de outubro.
A região abriga quatro dos 20 principais países globalmente em termos de adoção de cripto: Brasil, México, Venezuela e Argentina.
Notavelmente, o Brasil foi o primeiro país a aprovar um fundo de índice (ETF) de Solana em 7 de agosto de 2024, estabelecendo um precedente global.