• A lei SAFE da China agora exige que os bancos monitorem negociações arriscadas de criptomoedas para manter a estabilidade financeira.

  • As rigorosas regras de criptomoedas da China visam coibir atividades financeiras ilegais transfronteiriças.

  • Apesar das proibições de criptomoedas, a China detém US$ 18 bilhões em Bitcoin, o que a torna o segundo maior detentor globalmente.

A Administração Estatal de Câmbio Estrangeiro da China (SAFE) divulgou novos regulamentos rigorosos abordando transações de criptomoedas. A ação está relacionada a outras medidas tomadas para limitar operações financeiras de alto risco e garantir a estabilidade da esfera financeira do país.

Novas regras exigem que os bancos chineses examinem e reportem atividades de moeda digital de alto risco. Essas regras atualizadas visam reprimir o banking underground, o jogo transfronteiriço e atividades financeiras ilegais envolvendo criptomoedas.

Os bancos devem examinar identidades, rastrear fontes de fundos e monitorar a frequência das transações sob novas regulamentações. Essas medidas devem aprimorar o quadro legal necessário para penalizar efetivamente a negociação não autorizada de criptomoedas.

Impacto na Negociação de Criptomoedas e Câmbio Estrangeiro

Liu Zhengyao, advogado do escritório de advocacia ZhiHeng em Xangai, indicou que essas regulamentações podem prejudicar significativamente a capacidade dos residentes de usar criptomoedas para atividades financeiras transfronteiriças. Especificamente, a conversão de yuan em criptomoedas para facilitar transações além das fronteiras da China agora enfrentará vigilância aumentada.

Transações que excedem os limites legais são particularmente propensas a serem alvos sob o novo quadro regulatório, potencialmente levando a penalidades severas para os infratores. As implicações gerais dessas regras indicam que as autoridades chinesas continuarão a controlar firmemente o mercado de criptomoedas.

Embora o uso de criptomoedas tenha crescido em todo o mundo, as autoridades chinesas permanecem implacáveis, buscando contrabalançar a alta volatilidade e a natureza não regulamentada das moedas digitais. A abordagem rigorosa da China está alinhada com sua proibição de ICOs em 2017 e o fechamento de bolsas de criptomoedas domésticas.

Perspectiva Futura e Posição Global

Apesar da repressão interna, a China continua a ser um jogador significativo no cenário global de criptomoedas, mantendo inadvertidamente reservas substanciais de Bitcoin adquiridas por meio de apreensões de ativos ligadas a atividades criminosas.

Apesar das regulamentações rigorosas, a China continua a ser um dos maiores detentores de Bitcoin globalmente, destacando uma posição paradoxal. Essa posição ressalta a complexa interação entre regulamentação e a acumulação inadvertida de ativos digitais por meio de ações de execução.

Além disso, especialistas da indústria como Changpeng Zhao, ex-CEO da Binance, especulam que países como a China poderiam eventualmente adotar estratégias envolvendo reservas de Bitcoin como parte de sua estratégia financeira nacional. As regulamentações atuais apertam o controle sobre criptomoedas, mas o cenário em evolução das finanças digitais oferece desafios e oportunidades globais.

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