O advogado e defensor de $XRP John Deaton compartilhou recentemente que é difícil medir verdadeiramente os danos que a ação da SEC contra a Ripple e o XRP causou aos negócios da Ripple. Em 2012, quando os fundadores da Ripple criaram o XRP, stablecoins não existiam e o mercado global de pagamentos estava amplamente aberto para inovação.

Na época, a Ripple estava decidindo se deveria se concentrar em contratos inteligentes ou pagamentos. No final, a Ripple escolheu se concentrar em pagamentos transfronteiriços, o que fazia sentido dado o tamanho do mercado e a falta de stablecoins na época.

Em 2019, a Coinbase listou o XRP e o promoveu como uma forma de enviar dinheiro internacionalmente de forma rápida e barata. Mais tarde naquele ano, a MoneyGram começou a usar $XRP para remessas. Mas apenas 18 meses depois, a SEC entrou com uma ação, alegando que todo XRP—independentemente de como foi adquirido—era um título não registrado.
Após a ação, a Coinbase retirou o XRP da lista e a MoneyGram passou a usar o XLM em vez disso. Mas Deaton perguntou: realmente existe uma diferença legal entre usar XRP ou XLM para pagamentos? No entanto, o criador do XLM, Jed McCaleb, também é cofundador da Ripple. Deaton argumentou que a ação da SEC era muito ampla. Ele também apontou que muitas das pessoas que pressionaram pela ação contra a Ripple foram trabalhar para os concorrentes da Ripple.

“Mas quando você considera as circunstâncias em torno de como esta ação foi arquivada, incluindo os significativos conflitos de interesse e o fato de que as pessoas por trás disso foram ajudar ou trabalhar para concorrentes da Ripple/XRP, você não precisa ser um fã para ser vocal,” ele concluiu.
A saga da Ripple e da SEC continua

A batalha legal entre a Ripple e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) teve um grande impacto em $XRP desde que o caso começou em dezembro de 2020. Um momento crucial aconteceu em 13 de julho de 2023, quando a juíza Analisa Torres decidiu que o XRP não é um título, uma decisão regulatória significativa. No entanto, a SEC apelou em 17 de outubro, desafiando partes da decisão. A SEC é obrigada a apresentar seu parecer inicial até 15 de janeiro de 2025, mantendo o caso aberto ao público.