O Bitcoin passou por desenvolvimentos significativos recentemente, tanto em sua valorização quanto na adoção institucional.
Em 2024, o valor do Bitcoin mais que dobrou, ultrapassando $100.000. Esse aumento foi amplamente impulsionado pela aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs) atrelados ao seu preço à vista pelos reguladores dos EUA, juntamente com o otimismo em torno do retorno de Donald Trump à Casa Branca. Esses fatores atraíram investimento institucional substancial, elevando o valor do mercado de criptomoedas para aproximadamente $3,5 trilhões. Analistas projetam que o Bitcoin pode atingir $200.000 até o final de 2025. 
O interesse institucional é ainda evidenciado por iniciativas como a proposta na Suíça, onde um grupo está defendendo que o Banco Nacional Suíço inclua o Bitcoin em suas reservas ao lado do ouro. Essa proposta requer a coleta de 100.000 assinaturas em 18 meses para se qualificar para um referendo público. 
Além disso, em dezembro de 2024, o preço do Bitcoin atingiu $100.000 pela primeira vez, coincidindo com a promessa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de tornar os EUA a “capital cripto do planeta” e de acumular Bitcoin. No mesmo mês, a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, recomendou que os investidores alocassem até 2% de seus portfólios em Bitcoin. 
No entanto, o surgimento da computação quântica apresenta desafios potenciais para a segurança do Bitcoin. O novo chip quântico do Google, Willow, levantou preocupações sobre a capacidade de tal tecnologia de quebrar a criptografia do Bitcoin no futuro. Embora os computadores quânticos atuais ainda não sejam capazes disso, a indústria cripto está explorando ativamente sistemas resistentes à quântica para se proteger contra ameaças futuras. 
À medida que o cenário das criptomoedas continua a evoluir, esses desenvolvimentos destacam a natureza dinâmica do Bitcoin e sua crescente integração no sistema financeiro global.
