🚨 Rússia recruta nove países para os BRICS, mas não conseguiu convencer duas grandes potências 🚨
Na fase final da presidência russa dos BRICS, foram recrutados com sucesso nove novos países parceiros, mas não foi possível convencer países-chave como Arábia Saudita e Turquia a se juntarem. Embora a Rússia e a China desempenhem um papel dominante no grupo BRICS, os governos da Arábia Saudita e da Turquia ainda não decidiram sobre o convite para adesão.
A decisão da Turquia é especialmente observada, pois será o primeiro país membro da OTAN a se juntar aos BRICS. Os BRICS se tornaram concorrentes do G7 e atualmente estão desenvolvendo um novo sistema de pagamento global em resposta às sanções ocidentais. A organização é composta por nove países, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que representam metade da população mundial e um quarto da economia global. No ano passado, os BRICS adicionaram novos membros, como Etiópia, Egito, Irã e Emirados Árabes Unidos.
Nesta quarta-feira, a Rússia transferiu a presidência rotativa dos BRICS para o Brasil, enquanto nove novos países se juntaram como países parceiros. No entanto, Turquia, Nigéria, Vietnã e Argélia receberam convites para se tornarem países parceiros, mas ainda não aceitaram. Acadêmicos da Universidade de Joanesburgo apontam que a pressão ocidental pode ser uma das razões. O presidente eleito dos EUA, Trump, ameaçou impor altas tarifas sobre os BRICS para manter o status do dólar no comércio global.
Apesar dos desafios, a Rússia ainda se sente satisfeita com os esforços de lobby e observa que os BRICS estão se tornando cada vez mais populares. No entanto, países como a Arábia Saudita relutam em se juntar a uma organização que poderia irritar o Ocidente, optando em vez disso por manter uma postura ambígua em resposta às mudanças nas dinâmicas globais.