Dólar forte, ações dos EUA e mercado de criptomoedas não estão em alta

De acordo com dados do Bank of America, na última semana, o mercado de ações dos EUA sofreu uma saída de aproximadamente 35 bilhões de dólares, a maior saída de capital em uma única semana desde dezembro de 2022. Além disso, o departamento de negociação do Goldman Sachs estima que, devido ao desempenho das ações e títulos, os fundos de pensão dos EUA venderão 21 bilhões de dólares em ações americanas e comprarão uma quantia equivalente em títulos até o final de dezembro deste ano.

Na última sexta-feira, o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos subiu quase 1%, alcançando 4,629%, próximo do maior nível em sete meses, e o mercado de ações dos EUA pode enfrentar o risco de uma venda massiva de ativos. Os analistas de Wall Street acreditam que, na ausência de notícias principais, dados e com o mercado calmo, o rendimento dos títulos do Tesouro a 10 anos, que serve como âncora de precificação de ativos, terá impacto sobre o mercado de ações; quanto maior o rendimento, maior a pressão sobre o mercado de ações.

Com a força do dólar pressionando as moedas e ativos globais, incluindo o Bitcoin, quando o dólar se fortalece, os ativos denominados em dólares tornam-se mais atraentes em comparação com as criptomoedas. Os investidores preferem investimentos tradicionais como títulos do Tesouro dos EUA ou ações, que tendem a gerar retornos em um ambiente de fortalecimento do dólar. Ao mesmo tempo, a diminuição da liquidez e a realização de lucros por parte dos investidores no final do ano enfraquecem ainda mais a possibilidade de uma alta contínua das criptomoedas.

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