O governo de El Salvador esclareceu que continuará a promover o bitcoin como parte de sua estratégia econômica, mesmo enquanto firmou um acordo com o FMI para reduzir suas operações de bitcoin.
El Salvador continua comprando Bitcoin após acordo com o FMI
Enquanto muitos lamentaram o recente acordo entre El Salvador e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que incluía a mitigação dos riscos do bitcoin como um requisito para uma linha de crédito de $1,4 bilhão, o governo recentemente executou compras de bitcoin que aparentemente desafiam o que foi acordado no documento.
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Stacy Herbert, diretora do Escritório de Bitcoin de El Salvador, esclareceu que, mesmo após o acordo, o país continuaria a comprar bitcoin a “um ritmo acelerado” como parte de sua estratégia de reserva estratégica de bitcoin. Nas redes sociais, Herbert também explicou que o bitcoin continuaria sendo moeda de curso legal e que várias iniciativas de educação focadas em criptomoedas continuariam a ser patrocinadas pelo governo.
O Escritório de Bitcoin relatou que o programa de compra de “1 BTC por dia” continuará. Além disso, o país executou compras adicionais, adicionando 30 BTC ao seu estoque nos últimos sete dias e 53 BTC nos 30 dias anteriores.
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Embora essas ações sejam consistentes com as políticas de longo prazo do presidente Bukele, elas contradizem o que o FMI e membros da equipe de negociação salvadorenha relataram recentemente. A equipe conjunta observou que, como parte deste acordo de linha de crédito de $1,4 bilhão, a aceitação do bitcoin pelo setor privado seria voluntária e a participação do setor público em atividades relacionadas ao bitcoin, como transações e compras, seria “confinada”. No entanto, isso se opõe às ações recentes do governo, direcionadas ao crescimento de suas compras de bitcoin.
Aprofundando os requisitos para que este acordo prossiga, o FMI observou que reformas legais “tornariam a aceitação do Bitcoin pelo setor privado voluntária”, sugerindo a possível remoção do status de moeda de curso legal do bitcoin.
O único ponto em comum entre as declarações de Herbert e o comunicado de imprensa conjunto envolve a Chivo Wallet, a carteira oficial de criptomoedas de El Salvador. Ela reconheceu que a Chivo Wallet seria “vendida ou encerrada”, mas que outras carteiras privadas operariam normalmente em El Salvador.
Devido a essas contradições, ainda há confusão sobre o verdadeiro alcance do acordo do FMI e se essas ações podem prejudicar a execução final da linha de crédito.
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