1. Os Estados Unidos: A Fronteira da Regulamentação e Inovação em Criptomoedas

Os Estados Unidos são um dos países com as maiores participações em Bitcoin do mundo, e a maturidade e a diversidade do seu mercado de criptomoedas fazem dele a principal potência mundial em Bitcoin. Investidores, empresas e instituições dos EUA participam extensivamente no mercado Bitcoin. Embora os Estados Unidos ainda não tenham lançado uma política formal de criptomoeda, o ambiente regulatório está melhorando gradualmente.

Participação institucional: Gigantes financeiros americanos como MicroStrategy, Tesla, Grayscale Bitcoin Trust, etc. tornaram-se detentores de Bitcoin em grande escala. Incerteza regulatória: Embora o governo dos EUA ainda não tenha introduzido uma estrutura regulatória abrangente para criptomoedas, alguns estados aprovaram leis que permitem pagamentos em Bitcoin. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) supervisionam o mercado de Bitcoin, embora o ambiente regulatório seja relativamente complexo.

2. El Salvador: Pioneiro na legalização do Bitcoin

El Salvador é o primeiro país do mundo a tornar o Bitcoin uma moeda com curso legal. Em setembro de 2021, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou que o Bitcoin se tornaria uma moeda com curso legal em El Salvador, ao lado do dólar americano.

Popularização do Bitcoin: O governo de El Salvador incentiva pessoas e empresas a aceitarem pagamentos em Bitcoin e lançou um aplicativo de carteira Bitcoin chamado "Chivo" para fornecer funções de armazenamento e pagamento de Bitcoin. Diversificação Económica: El Salvador espera promover o crescimento económico, atrair investimento estrangeiro e melhorar a sua situação fiscal através da popularidade do Bitcoin. No entanto, a experiência do Bitcoin como moeda com curso legal ainda enfrenta alguns desafios, tais como flutuações de preços e problemas de aceitação pública.

3. Rússia: atitude conservadora em relação ao Bitcoin

O mercado russo de Bitcoin tem uma presença global significativa, especialmente na mineração. Apesar da abordagem regulatória mista do governo russo em relação às criptomoedas, o Bitcoin continua amplamente utilizado no país.

Mineração de Bitcoin: A Rússia tem uma das maiores operações de mineração de Bitcoin do mundo. Devido aos baixos preços da eletricidade, a Rússia se tornou um dos principais centros de mineração de Bitcoin do mundo. Política regulatória: O governo russo tem uma atitude relativamente conservadora em relação ao Bitcoin e propôs várias propostas de regulamentação exigindo que o Bitcoin seja tratado como uma “propriedade” para gestão fiscal. No entanto, o Banco Central Russo recomendou a proibição das transações Bitcoin e mantém uma postura cautelosa em relação aos pagamentos Bitcoin.

4. China: Proibição total, mas consequências de longo alcance

A China já foi o centro da mineração global de Bitcoin até que o governo chinês decidiu proibir completamente o comércio de criptomoedas e as atividades de mineração em 2021. No entanto, a China continua a ter uma influência significativa na posse e utilização do Bitcoin.

Repressão à mineração de Bitcoin: A China implementou uma repressão abrangente às atividades de mineração de criptomoedas em 2021, fazendo com que um grande número de mineiros deixassem a China e se mudassem para outros países. No entanto, os detentores chineses de Bitcoin ainda têm uma presença significativa no mercado global. Atitude do governo em relação ao Bitcoin: O governo chinês vê o Bitcoin como um risco financeiro e continua a regular estritamente as criptomoedas. No entanto, o banco central da China também está a promover o piloto do yuan digital, tentando influenciar o mercado global de criptomoedas na forma de uma moeda digital nacional.

5. Alemanha: Estatuto jurídico das criptomoedas

A Alemanha tem uma atitude relativamente aberta em relação ao Bitcoin, considerando-o um instrumento financeiro legal e permitindo que seja negociado como um ativo de investimento.

Tributação e Regulamentação: A administração fiscal da Alemanha permite que os investidores que detêm Bitcoin por mais de um ano sejam isentos de impostos sobre a valorização ao vendê-lo. A Alemanha também é um dos primeiros países da UE a introduzir políticas regulatórias claras sobre criptomoedas. Aplicação do Bitcoin no pagamento: Os comerciantes na Alemanha começaram gradualmente a aceitar o pagamento do Bitcoin. Embora o escopo de uso ainda seja limitado, o Bitcoin é altamente aceito no mercado alemão.

6. Argentina: uma opção de porto seguro diante da inflação

A Argentina enfrenta sérios problemas de inflação e desvalorização cambial, e o Bitcoin tornou-se uma ferramenta utilizada pela população e empresas locais para combater a desvalorização da sua própria moeda.

Bitcoin como ativo seguro: Os residentes e comerciantes argentinos estão cada vez mais recorrendo ao Bitcoin como reserva de valor para evitar o risco de desvalorização da moeda nacional, o peso. Posição do governo: O governo argentino ainda não introduziu uma política abrangente de criptomoedas. No entanto, o uso de criptomoedas está gradualmente a ganhar aceitação, especialmente no setor financeiro, e muitas empresas estão a começar a permitir transações utilizando Bitcoin.

7. Outros países: exploração ativa na Europa e na América Latina

Europa: Países como Suíça, Portugal e Malta têm uma atitude mais amigável em relação ao Bitcoin, especialmente o "Crypto Valley" na Suíça, que se tornou o centro da criptomoeda global e da tecnologia blockchain. América Latina: Além de El Salvador, países como Argentina, Brasil e Uruguai também começaram a explorar o uso do Bitcoin. Especialmente em países com inflação severa, a demanda por Bitcoin como ativo de refúgio continua a crescer.