No último episódio do podcast Hashing It Out, o apresentador Elisha Owusu Akyaw conversou com Tom Trowbridge, cofundador e CEO da Fluence Labs, para discutir o conceito em evolução de Redes de Infraestrutura Física Descentralizadas (DePIN).
Trowbridge oferece insights sobre esse setor emergente, que, segundo ele, está pronto para revolucionar os modelos tradicionais de infraestrutura no próximo ano e depois.
O que é DePIN?
DePIN, explicou Trowbridge, envolve o crowdsourcing de infraestrutura física e sua união por meio de redes incentivadas pela criptoeconomia.
Este modelo permite o armazenamento descentralizado de dados, redes de mapeamento e outros serviços operarem de forma mais eficiente, muitas vezes a uma fração do custo das alternativas centralizadas.
Trowbridge enfatizou:
“Os projetos DePIN precisam oferecer produtos superiores ou não funcionarão.”
O sucesso dessas redes depende de oferecer valor tangível aos clientes, que priorizam os resultados dos produtos em relação à tecnologia subjacente.
Transição para a computação descentralizada
Refletindo sobre sua jornada, Trowbridge compartilhou como ele fez a transição de liderar o lançamento do Hedera Hashgraph para co-fundar o Fluence Labs.
Seu foco atual está em enfrentar a dominação das grandes empresas de tecnologia na computação em nuvem, oferecendo alternativas descentralizadas e econômicas. Ele descreveu como a plataforma de computação descentralizada da Fluence visa aumentar a segurança e a escalabilidade, mantendo a flexibilidade do usuário.
Embora os DePINs possam oferecer soluções para problemas restritivos em sistemas centralizados, o setor ainda enfrenta desafios.
Um desafio, segundo Trowbridge, é a aquisição de clientes. Embora o setor tenha atraído com sucesso colaboradores, persuadir empresas a adotar esses serviços ainda é um obstáculo significativo.
Ele também enfatizou a necessidade de simplificar a mensagem dos DePINs para o público fora da comunidade cripto, focando na utilidade dos produtos em vez de usar jargão técnico.
DePINs em 2025
Trowbridge expressou otimismo sobre o potencial dos DePINs de gerar receita no mundo real, o que poderia torná-los menos dependentes dos ciclos voláteis do mercado especulativo de criptomoedas.
À medida que o setor amadurece, ele espera ver uma mudança significativa em 2025, impulsionada por projetos inovadores e uma demanda crescente por soluções descentralizadas.
O resto do podcast analisa como o DePIN pode remodelar o cenário da infraestrutura, oferecendo um vislumbre do futuro das aplicações práticas do Web3.
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