A World Liberty Financial, uma empresa apoiada pela família do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, trocou cerca de $10 milhões em bitcoin embrulhado da Coinbase (cbBTC) por seu rival, WBTC, na quarta-feira. Bitcoin embrulhado é uma forma de bitcoin que pode ser usada em finanças descentralizadas (DeFi) em blockchains que não sejam o Bitcoin.

A Coinbase apresentou o cbBTC em setembro e anunciou em novembro que deslistaria o WBTC devido aos seus padrões de listagem. Isso levou a um processo movido pela BiT Global, um custodiante envolvido no WBTC, para impedir a remoção. Na quarta-feira, um tribunal decidiu contra a BiT Global. Em sua defesa, a Coinbase citou os vínculos da BiT Global com Justin Sun, o fundador da blockchain Tron, que foi acusado de fraude e manipulação de mercado nos EUA.

Sun nega as acusações e também é conselheiro da World Liberty Financial, uma posição que ele conquistou após investir $30 milhões na plataforma em troca de tokens WLFI. A World Liberty Finance não declarou explicitamente sua decisão de trocar os tokens. Dados on-chain mostram que ela tem estado ativa no mercado na última semana, adquirindo milhões de dólares em Aave (AAVE), LINK da Chainlink e tokens ENA da Ethena, todas empresas relacionadas a ela por meio de parcerias ou integrações.

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