De acordo com a Cointelegraph, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) destacou os potenciais benefícios e riscos da adoção de ferramentas de inteligência artificial (IA) nos setores de turismo dos países do Grupo dos Sete (G7), que incluem Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. O documento de política da OCDE, intitulado “Inteligência Artificial e Turismo: Documento de Política do G7/OCDE”, lançado em 18 de dezembro, enfatiza a crescente importância da IA ​​no fomento da inovação e sustentabilidade na indústria do turismo.

A análise da OCDE identifica várias vantagens de integrar IA no turismo, como melhorar as experiências dos visitantes, aumentar a acessibilidade e o engajamento do público, e automatizar processos internos e o atendimento ao cliente. O documento de política afirma que a IA pode ajudar na promoção de práticas de turismo sustentável, gerenciando recursos de forma eficiente, incluindo uso de energia, redução de resíduos, alocação de força de trabalho e otimização dos fluxos turísticos. Além disso, as ferramentas de IA têm o potencial de remodelar processos e políticas de turismo, beneficiando as comunidades locais ao gerenciar melhor os fluxos turísticos. No entanto, a OCDE enfatiza a necessidade de avaliação contínua e adaptação das tecnologias de IA para garantir sua implementação bem-sucedida.

O uso de dados granulares coletados de ferramentas de IA pode melhorar significativamente os processos de formulação de políticas de turismo. Esses conjuntos de dados também podem ser usados para treinar modelos de IA para aplicações específicas relacionadas ao turismo. Apesar desses benefícios, a OCDE alerta sobre os riscos associados à adoção de IA no turismo, como preocupações sobre a qualidade dos dados, segurança e impactos ambientais. A organização aconselha os formuladores de políticas a abordarem questões-chave ao implementar tecnologias de IA, incluindo proteção robusta de dados, medidas de proteção ao consumidor, análise de impacto no emprego e treinamento e educação em IA para todas as partes interessadas na indústria do turismo.

A OCDE também adverte que os marcos legais e regulatórios para a IA terão um impacto substancial sobre os negócios de turismo e a formulação de políticas futuras. O documento conclui com uma recomendação para o Grupo de Trabalho de Turismo do G7 para facilitar o compartilhamento de conhecimento sobre questões específicas entre as sete economias. Em notícias relacionadas, em 17 de dezembro, Abdullah bin Sharaf Alghamdi, presidente da Autoridade Saudita de Dados e Inteligência Artificial (SDAIA), anunciou que a Arábia Saudita ficou em terceiro lugar no Observatório de Políticas de IA da OCDE, atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido. Essa conquista posiciona a Arábia Saudita como um destino líder no Oriente Médio para o desenvolvimento de ferramentas e políticas de IA confiáveis.