O Bitcoin (BTC) opera em alta nesta terça-feira (17), após ter renovado a sua máxima histórica de preço no dia anterior.
Com uma valorização diária de 2,8%, segundo o CoinGecko, o BTC opera acima de US$ 106 mil, estando muito próximo de atingir um novo preço recorde.
Correção ou nova ATH: o que vem a seguir para o Bitcoin?
O Bitcoin está a apenas 0,8% de atingir um novo preço recorde, precisando subir apenas mil dólares para isso. Devido as condições atuais do mercado, que segue em plena bull run, é provável que isso aconteça até o fim do ano.
Este cenário é apoiado pelo Fear & Greed Index, um importante indicador de sentimento. Atualmente, a métrica está em 87, o que mostra extrema ganância no mercado. Se este status se manter, é provável que os traders e investidores sigam comprando a criptomoeda, impulsionando o seu preço em direção a marca psicológica de US$ 110 mil.
Fear & Greed Index
Todavia, os padrões gráficos mostram que uma correção pode ocorrer antes disso. Sobretudo, se o BTC não romper sua atual ATH em breve. Isso porque não fazer isso geraria um topo duplo (círculos laranja), um conhecido padrão de reversão de tendência.
Dessa forma, é preciso utilizar a retração de Fibonacci para antecipar possíveis pontos de suporte. Como é possível ver no gráfico de 4 horas abaixo, o primeiro alvo é o nível de retração de 0,236, em US$ 106.108. Este nível é importante pois, além de ter uma retração de Fibonacci, está próximo da média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos (azul).
Caso esse nível não contenha uma eventual queda, o BTC pode cair em direção ao nível de retração de 0,5, em US$ 104.214. Isso porque ele coincide com a EMA de 21 períodos (laranja). A última vez que a criptomoeda foi negociada abaixo dessa EMA foi no dia 10 de dezembro, e fazer isso seria um grande sinal de queda.
Gráfico do Bitcoin (BTC) no TradingView
Nesse caso, o Bitcoin pode cair até US$ 100 mil ou até mesmo testar o fundo de US$ 96.194.
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