Se a terceira guerra mundial eclodir, o mercado criptográfico poderá transformar-se num cocktail caótico de pânico, especulação e “esconderijos digitais”. Imagine: alarmes nucleares, tanques nas fronteiras e, neste momento, os comerciantes correm como formigas, tentando decidir se compram Bitcoin ou fogem para o dólar. Vamos tentar descobrir.
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Cenário de apocalipse: o que acontecerá com o Bitcoin?
O Bitcoin, como um “ouro digital” digital, será imediatamente a primeira parada para investidores em pânico. Todos aqueles que guardavam dinheiro em bancos se lembrarão da “incontrolabilidade” do blockchain. Mas aqui está o dilema: quem comprará se a Internet desaparecer e os mineiros forem para abrigos antiaéreos? O preço pode disparar — ou despencar, dependendo da disponibilidade de electricidade e infra-estruturas.
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Altcoins: um campo de batalha para especuladores
Altcoins seguirão o destino do BTC como sempre, mas com o dobro da volatilidade. Ethereum pode perder suas posições se as instituições começarem a se desfazer de ativos em pânico, mas memcoins como Dogecoin podem receber um “hype” graças a Musk, que escreverá algo como: “DOGE sobrevive às armas nucleares!”. Solana, XRP e outros estão em dúvida, porque quem quer confiar em projetos centralizados quando tudo vai para o inferno?
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Stablecoins: o novo franco digital?
USDT e USDC podem se tornar a nova moeda do tempo de guerra. Mas o problema é diferente: o que acontecerá se os bancos que fornecem estas stablecoins falirem? Imagine uma stablecoin lastreada em títulos do governo que... não existe mais. Neste contexto, podem surgir “estábulos” baseados em ouro ou mesmo em alimentos.
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Finanças Descentralizadas (DeFi): Sobreviverão ou Não?
DeFi pode se tornar um centro para o mercado negro. Mas se as redes falharem, quem precisará destes contratos inteligentes? Na pior das hipóteses, as pessoas retornarão à “troca” tradicional e o blockchain se tornará uma exposição de museu.
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Conclusão: a guerra como oportunidade ou desastre para a cripta?
Se a guerra for local, a criptografia pode se tornar a principal ferramenta para preservar valor. O preço do Bitcoin e do Ethereum disparará porque as pessoas perceberão que os bancos não são confiáveis.
Se a guerra for global, as criptomoedas correm o risco de ser vítimas do caos global. Sem internet e eletricidade, todos esses tokens se tornarão apenas números em servidores mortos.
A ironia é que mesmo no pior cenário, as criptomoedas podem sobreviver. Afinal, como disse um dos primeiros investidores: “Bitcoin é a moeda do mundo após o apocalipse”.
E o que você fará se a terceira guerra mundial começar? Você manterá BTC ou latas?