Em 2016, Marina da Letônia namorou um cara chamado Pascal. Eles estavam juntos há dois anos, mas o relacionamento deles começou a desmoronar.
Pascal era obcecado por criptomoedas: passava horas no computador, estudando blockchain, minerando três placas de vídeo em sua antiga fazenda e gastando todo o seu dinheiro grátis na compra de várias moedas que ninguém conhecia na época.
Marina inicialmente apoiou o hobby dele, mas com o tempo começou a ficar irritada. Todas as suas conversas se resumiram a Bitcoin, Ethereum e algum tipo de “contratos inteligentes”. Não havia dinheiro com tudo isso, as contas de luz aumentavam e os planos para um futuro juntos pareciam ter desaparecido completamente.
Um dia a paciência de Marina acabou. Depois de mais uma noite, quando Pascal escolheu um fórum criptográfico em vez do encontro, ela arrumou suas coisas e saiu, dizendo que queria um cara que “viva no mundo real, não em um conto de fadas digital”.
Anos se passaram. Em 2021, Marina já era casada com um empresário de sucesso e um dia estavam assistindo ao noticiário juntos. Houve rumores na TV de que o Bitcoin havia atingido um máximo histórico de US$ 65.000 por moeda. Marina lembrou-se imediatamente de Pascal e de seu hobby.
Por curiosidade, ela acessou seu antigo perfil nas redes sociais e descobriu que Pascal hoje mora em uma luxuosa mansão na Suíça, viaja pelo mundo e é dono de uma empresa de investimentos. Acontece que ele não apenas economizou seus bitcoins, mas também investiu em projetos que mais tarde se tornaram grandes empresas de blockchain. Sua fortuna foi estimada em centenas de milhões de dólares.
Um dia eles se conheceram por acaso em uma conferência em Paris. Pascal parecia confiante, mas ainda gentil e simples. Marina tentou se desculpar por não acreditar nele naquele momento, mas Pascal apenas sorriu e disse:
“Se você não tivesse ido embora, eu poderia não ter me tornado quem sou agora.”
💡 Pense em como às vezes é importante dar tempo e liberdade a uma pessoa para seguir seu próprio caminho, mesmo que pareça estranho.