O homem é uma criatura estranha, uma pasta feita de argila misturada com água, criando nela viscosidade e maciez. O calor da lama envelhecida o permeou, e a luxúria e a ambição emergiram dele. O ar o rodeava com sua natureza mutável e seus desejos flutuavam com o vento. O homem era um espelho dos materiais com os quais foi feito. Às vezes era macio, outras vezes duro, e tinha variações de humor que não permaneciam estáveis ​​em nenhum estado, como a água que se move com os riachos ou fica furiosa como as ondas.

Se você contemplar sua criação, verá nele um vislumbre de cada substância: o barro anseia por quietude, a água anseia por fluir, o fogo queima nele com desejo e combustão, e o ar se enfurece em busca de liberdade. O homem era uma estranha mistura de imperfeição e perfeição, forçado a lutar e a girar entre o desejo e a reclamação.

Afinal, a pessoa nunca fica satisfeita, pede o que não tem e esquece o que tem. Assim como o barro não se satisfaz exceto com água para torná-lo macio, e a água não se satisfaz exceto fluindo, e o fogo não se satisfaz exceto queimando, assim o homem é levado pela natureza de não estar satisfeito, de modo que o esforço continua sendo seu hábito. e o contentamento é o seu objetivo, que ele raramente alcança.

Glória Àquele que O criou e Nele depositou essas contradições, para que o homem perceba que foi criado com suas imperfeições, e talvez essa seja a essência da perfeição quando realiza a obra do Grande Criador, Glória a Ele.