O novo chefe da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA critica a repressão às criptomoedas sob a administração Biden
Num movimento polémico, Paul Atkins foi nomeado por Donald Trump para chefiar a Securities and Exchange Commission (SEC), onde culpou as políticas governamentais pelo colapso da bolsa FTX, fundada por Sam Bankman-Fried, provocando reações generalizadas entre investidores e decisores políticos. .
O colapso da FTX expôs atividades fraudulentas dentro da empresa, levando a uma onda de falências na indústria de ativos digitais e causando enormes perdas aos investidores no valor de bilhões de dólares. Atkins, que foi ex-comissário da comissão e CEO da empresa de consultoria Patomac Global Partners, teve a função de aconselhar a FTX antes de seu colapso, complicando ainda mais sua posição atual.
Num podcast anterior, Atkins criticou a inércia regulatória nos EUA, observando que isso levou a inovação e as empresas que trabalham no espaço das criptomoedas a deixar o país. Ele também expressou seu apoio à Lei “Token Haven”, proposta pelo Comissário da Comissão, Heiser Pers, que visa dar aos desenvolvedores de redes descentralizadas um período de carência antes de serem sujeitos às leis federais de valores mobiliários.
A nomeação de Atkins por Trump pode sinalizar uma mudança potencial em direção a uma política mais positiva em relação às criptomoedas, o que contrasta com a campanha agressiva liderada pela administração Biden após o fiasco da FTX. Esta nova tendência pode encorajar a criação de um ambiente mais favorável para empresas criptográficas nos Estados Unidos.
Atkins terá que receber a confirmação do Senado antes de poder assumir oficialmente o cargo, já que Gary Gensler, o atual presidente do comitê, deverá renunciar em 20 de janeiro. Estas mudanças na liderança podem representar um importante ponto de viragem na posição organizacional da Comissão.
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