Os acionistas da Amazon pediram que a gigante da tecnologia considerasse o Bitcoin como um ativo de tesouraria, argumentando que isso poderia proteger o valor dos acionistas e, ao mesmo tempo, se alinhar às tendências financeiras emergentes.
A resolução solicita que o conselho da Amazon avalie os benefícios de longo prazo da incorporação do Bitcoin em sua estratégia de tesouraria.
O apelo do Bitcoin cresce
Os acionistas da Amazon, orientados pelo grupo de estudos conservador National Center for Public Policy Research (NCPPR), propuseram uma estratégia importante instando a gigante da tecnologia a alocar parte de suas reservas de caixa de US$ 88 bilhões para o Bitcoin.
Esta proposta é impulsionada pelo crescente reconhecimento do potencial do Bitcoin como uma proteção contra a inflação, uma preocupação destacada pela afirmação do NCPPR de que métricas tradicionais como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) podem subestimar as taxas reais de inflação, que são estimadas mais próximas de 10%.
Enfatizando o desempenho histórico do Bitcoin, o NCPPR argumentou que, apesar de sua volatilidade, o ativo tem consistentemente superado instrumentos financeiros tradicionais, como títulos corporativos. A proposta apontou vários exemplos proeminentes de adoção corporativa de Bitcoin, como a MicroStrategy, que possui mais de 402.000 BTC avaliados em 40 bilhões de dólares, e a Tesla, reforçando ainda mais essa afirmação.
Analistas especulam que se a Amazon adotar o Bitcoin, isso poderia catalisar uma mudança corporativa mais ampla, potencialmente influenciando gigantes como a Apple. Vozerios da indústria, incluindo Changpeng Zhao da Binance, amplificaram essa pressão, defendendo os pagamentos em Bitcoin como o próximo passo lógico para a Amazon.
Microsoft Faz Pressão por Diversificação em Bitcoin
A proposta vem pouco mais de um mês depois que o think tank anunciou planos para propor uma Avaliação de Diversificação em Bitcoin na reunião anual de acionistas da Microsoft em 10 de dezembro.
A proposta, detalhada em um registro na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), defendeu que a Microsoft considerasse o Bitcoin como uma proteção contra a inflação e pressões macroeconômicas. Sugere alocar pelo menos 1% dos ativos totais da empresa para a criptomoeda.
O conselho da Microsoft, por outro lado, se opôs à ideia e pediu aos acionistas que votassem contra. O conselho argumenta que o Bitcoin e outras criptomoedas já foram avaliados nas estratégias financeiras da empresa e continuam a ser monitorados para oportunidades potenciais.
No início deste mês, Michael Saylor, cofundador da MicroStrategy, recentemente instou o conselho de diretores da Microsoft com uma proposta pedindo que a empresa adotasse o Bitcoin em uma escala maior.
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