O desenvolvedor canadense de Bitcoin Peter Todd, que foi identificado como o candidato mais provável a Satoshi Nakamoto em um documentário recente da HBO, recentemente avaliou a viabilidade da mineração espacial de Bitcoin, argumentando que os críticos de uma ideia tão futurista estão errados.
De acordo com Todd, há alguns equívocos sobre essa ideia, com algumas pessoas argumentando que seria impossível devido à incapacidade de manter as coisas resfriadas no espaço e à latência muito alta.
No entanto, Todd argumenta que esses críticos leram muita "ciência popular" simplificada sem fazer a física eles mesmos.
O criptógrafo de 39 anos argumenta que "nada" fundamentalmente impede que a mineração de Bitcoin no espaço seja possível.
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Todd argumenta que a maioria das pessoas acredita que o espaço é quente porque o espaço é vazio. "Aqui na Terra, você pode facilmente se livrar de grandes quantidades de calor residual transferindo-o para a atmosfera. Mas no espaço, a única maneira de expelir o calor residual com um sistema fechado é expeli-lo através da radiação térmica," ele explica.
Ele acredita que a mineração no espaço seria possível com a ajuda de mineradores movidos a energia solar. Os painéis solares seriam capazes de absorver e irradiar calor. Seu ângulo em relação ao sol poderia ser ajustado para evitar o superaquecimento. Quando se trata de dispersão de calor, Todd argumenta que existem componentes de resfriamento que podem lidar com dispositivos que produzem mais de 1.000 watts de calor.
A menor latência também não é um impeditivo para a mineração de Bitcoin no espaço. Segundo Todd, isso apenas tornaria o processo menos eficiente.
Por enquanto, a mineração de Bitcoin no espaço parece ser uma ideia muito fantasiosa. No entanto, o sexto teste de voo da Starship acendeu algumas discussões sobre sua viabilidade, e Todd acredita que é possível.