Tendo como pano de fundo o rápido crescimento do Bitcoin, que se aproxima da marca dos 100.000 dólares, vários países estão a começar a considerar seriamente a criação de reservas nacionais estratégicas baseadas na criptomoeda líder.
EUA: reserva estratégica na agenda
Nos Estados Unidos, a discussão do Bitcoin como ativo estratégico está atingindo um novo patamar. A senadora Cynthia Lummis, do Wyoming, propôs um projeto de lei que permitiria a compra anual de até 200.000 BTC. Donald Trump, o presidente eleito, também apoiou esta iniciativa, tornando-a parte do seu programa económico.
Brasil: projeto de lei pendente
No Brasil, foi proposto um projeto de lei que exigiria que o Bitcoin respondesse por 5% das reservas internacionais do país. Esses ativos estão planejados para serem usados para apoiar o real digital.

El Salvador: um passo à frente
El Salvador, que foi o primeiro a dar curso legal ao Bitcoin, já recebeu US$ 100 milhões em lucros não realizados. O Presidente Nayib Bukele considera isto uma prova do sucesso da estratégia.
Outros países
A Polónia e a Rússia também discutem a possibilidade de acumular Bitcoin nas reservas nacionais. O candidato presidencial polonês Slawomir Mentzen está promovendo a ideia de tornar o país um paraíso para criptomoedas. Na Rússia, apesar das contradições, os legisladores apoiam a utilização de ativos digitais em pagamentos internacionais.
Países onde as criptomoedas foram introduzidas ou parcialmente introduzidas!

Perspectivas
Com o crescente interesse nas criptomoedas como ativo estratégico, a ideia de reservas nacionais de bitcoin pode se tornar uma nova tendência global. Esta é uma forma de fortalecer a independência económica e reduzir a dependência das moedas tradicionais.