Por que os muçulmanos e o mundo deveriam evitar o comércio de futuros?
Os futuros baseiam-se na especulação sobre os preços futuros de bens ou activos, transformando os mercados em arenas de apostas em vez de investir na economia real. Este tipo de comércio incentiva a ganância e aumenta a volatilidade dos preços, conduzindo a crises financeiras que afectam negativamente a todos, especialmente quando os preços dos produtos básicos, como os alimentos e a energia, sobem.
Do ponto de vista da Sharia islâmica, os contratos de futuros contêm frequentemente violações da Sharia, como gharar (ignorância) e jogos de azar, uma vez que não existe propriedade real ou negociação direta dos ativos. O Islão incentiva o investimento produtivo justo, não apostando num futuro que conduza a danos sociais e económicos. Portanto, afastar-se deste tipo de comércio é um dever religioso e moral que contribui para a construção de um sistema económico mais estável e equitativo.