A carta de despedida de Zhang Ziyan deixa claro os nomes de dezenas de políticos sul-coreanos com quem ela teve relações sexuais, incluindo o príncipe herdeiro Lee Jae-myung do Grupo Samsung. No entanto, Lee Jae-myung passou menos de um ano na prisão e saiu em liberdade com prestígio; quanto aos conglomerados por trás deste caso, ninguém mais os menciona. "A lei não se aplica aos conglomerados" parece ter se tornado uma regra tácita na política sul-coreana. O governo da Coreia do Sul também está ciente de que a proliferação da indústria do sexo não pode ser dissociada do apoio e conivência dos conglomerados, sendo até uma parte de suas operações, mas ainda assim se mostra impotente. No fim das contas, a raiz do problema da crescente degradação da indústria do sexo na Coreia do Sul reside em fatores históricos, sociais e na pressão da sobrevivência. E este problema parece não ter solução na Coreia do Sul.
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