A gigante da stablecoin USDT Tether está invadindo a mineração de Bitcoin em grande escala, com ambições de se tornar uma cripto-mineradora líder nesta arena altamente competitiva. 

A empresa planeja investir cerca de US$ 500 milhões nos próximos seis meses, revelado pelo novo CEO Paolo Ardoino. Esta expansão ousada inclui a construção de novas instalações mineiras e a aquisição de participações em empresas mineiras existentes.  

Recentemente, a Tether estendeu uma linha de crédito de US$ 610 milhões para a Northern Data AG, uma empresa de mineração de Bitcoin com sede em Frankfurt, e comprou uma posição acionária considerável. Esta aposta estratégica faz parte dos esforços mais amplos da Tether para diversificar além do seu negócio principal de stablecoin USDT.

Como parte deste novo empreendimento de mineração, a Tether está construindo operações no Uruguai, Paraguai e El Salvador, com capacidade de 40 a 70 megawatts em cada local. Embora não forneça um cronograma, Ardoino estabeleceu uma meta ambiciosa para o Tether atingir 1% do poder computacional total do Bitcoin. Esta meta é notável em comparação com a Marathon Digital Holdings, a maior mineradora pública de Bitcoin, que atualmente detém cerca de 4% de participação na rede.

Até o final de 2023, o Tether pretende atingir 120 megawatts de capacidade de mineração direta, projetando um crescimento de até 450 megawatts até o final de 2025. Ardoino disse à Bloomberg que aproximadamente US$ 150 milhões estão destinados a iniciativas de mineração direta, alguns dos quais ainda estão sendo alocados para novos sites. Esta expansão sinaliza uma grande mudança estratégica à medida que a Tether busca fincar sua bandeira na criptografia.

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