Há uma forte razão para pensar que Trump poderá passar por momentos difíceis nas próximas eleições nos EUA, especialmente tendo em conta o contexto histórico e as actuais tendências sociais.
Os Estados Unidos ainda não tiveram uma mulher presidente e muitos vêem isto como um marco que deveria ter sido alcançado há muito tempo. A ausência prolongada de mulheres em posições de liderança pode moldar a opinião pública, criando uma onda cultural que promove a mudança e um desejo de quebrar esta barreira.
O compromisso da nação com a igualdade e os direitos humanos evoluiu ao longo das décadas, com uma ênfase crescente na representação e na diversidade. De acordo com o princípio da igualdade de oportunidades, muitas pessoas acreditam que o país está pronto para que uma mulher presidente ocupe este cargo.
Esta perspectiva é consistente com a crença de que a verdadeira igualdade é demonstrada através da representação em todos os cargos de liderança, incluindo a presidência. Nesta perspectiva, a candidatura à reeleição de Trump poderá enfrentar dificuldades se houver um forte sentimento entre os eleitores de fazer história ao eleger uma mulher para a Casa Branca.
Dado o papel proeminente de Kamala Harris, o impulso para um avanço histórico poderia funcionar a seu favor, atraindo o apoio daqueles que vêem a sua presidência como um passo em direcção à igualdade de género na política americana. Uma tal mudança no sentimento público poderá revelar-se difícil para a campanha de Trump, especialmente se o desejo de mudança se tornar mais forte.
Embora ainda não se saiba se este sentimento irá afectar os resultados finais das eleições, a possibilidade de eleger a primeira mulher presidente é uma história inspiradora e significativa. Para aqueles que defendem um avanço na representação, esta eleição poderá ser uma oportunidade única. Se esta posição irá realmente impactar as chances de Trump, só o tempo dirá. Vamos observar de perto como a história pode estar sendo feita.