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Base, o blockchain de camada 2 da Coinbase, introduz provas de falhas em sua rede principal, marcando um passo significativo em direção à descentralização total e ao aprimoramento da segurança da rede.
As provas de falhas permitem que os verificadores contestem transações inválidas, garantindo que a cadeia da Camada 2 permaneça honesta e segura, com a colaboração da Optimism para um lançamento tranquilo.
Planos básicos para estabelecer um Conselho de Segurança para atualizações de protocoloe visa a descentralização total até 2025, estabelecendo um novo padrão para soluções de Camada 2.
Base, o blockchain Layer 2 da Coinbase, deu um passo significativo em direção à descentralização completa com a introdução de provas de falhas em sua mainnet. Anunciado em 30 de outubro de 2024, esse desenvolvimento marca um marco crucial na jornada da Base para se tornar uma rede mais segura e descentralizada.
A implementação de provas de falhas permite que os usuários monitorem e contestem transações inválidas, eliminando a necessidade de um terceiro centralizado e aumentando a segurança geral da rede.
Melhorando a segurança da rede
Provas de falhas são mecanismos criptográficos que permitem que verificadores verifiquem a validade de transações na rede. Quando operadores de rede tentam passar dados de transação incorretos da cadeia da Camada 2 para a cadeia base, verificadores podem gerar provas de falhas para desafiar essas transações.
Este sistema garante que a cadeia da Camada 2 permaneça honesta e segura. Com provas de falhas agora ativas, qualquer um pode retirar ativos da rede sem permissão e participar da proteção dela desafiando tentativas de retirada potencialmente fraudulentas.
Colaboração entre Base e Otimismo
Para garantir um lançamento tranquilo do sistema à prova de falhas, a Base colaborou de perto com a Optimism, outra solução Ethereum Layer 2 conhecida por sua tecnologia à prova de falhas.
A transição da testnet para a mainnet para as provas de falhas da Base levou metade do tempo em comparação com o Optimism, destacando a eficiência da colaboração. Esta parceria foi fundamental no desenvolvimento e implementação do sistema à prova de falhas, que deve promover um ambiente mais descentralizado.
Perspectivas futuras e Conselho de Segurança
Além de implementar provas de falhas, a Base planeja estabelecer um Conselho de Segurança para supervisionar atualizações de protocolo e lidar com possíveis bugs.
Este conselho será construído em um multisig que requer 75% das assinaturas, com mais de 26% dos membros de fora da equipe de desenvolvimento. Esta etapa é essencial para atingir a descentralização do Estágio 1, conforme descrito pelo cofundador do Ethereum Vitalik Buterin.
A Base se comprometeu a avançar em direção à descentralização total até 2025, o que envolverá a implementação de sistemas de provas múltiplas e a remoção de quaisquer elementos centralizados restantes.
A introdução de provas de falhas na mainnet da Base representa um avanço significativo nos esforços de descentralização da rede. Ao capacitar os usuários a desafiar transações inválidas e melhorar a segurança geral, a Base está definindo um novo padrão para soluções de Camada 2.
À medida que a rede continua a evoluir, esses desenvolvimentos desempenharão um papel crucial na formação do futuro das finanças descentralizadas e da tecnologia blockchain.