O Fundo Monetário Internacional (FMI) alcançou um acordo em nível de equipe com Togo após sua primeira revisão do programa apoiado pelo Mecanismo de Crédito Ampliado (ECF) de 42 meses, sinalizando esforços contínuos de reforma econômica pela nação da África Ocidental. Uma vez que o acordo receba a aprovação final do Conselho Executivo do FMI, Togo deverá receber uma liberação de 44,0 milhões de DTS (aproximadamente 58,7 milhões de dólares).

A revisão mais recente do FMI destacou o desempenho robusto de crescimento do país, com uma expansão econômica estimada em 5,6% em 2023. As projeções de crescimento para 2024-25 permanecem fortes em 5,3%, enquanto a inflação continuou a diminuir, caindo para 3,6% até setembro de 2024.

O FMI elogiou o governo togolês por manter o rumo em seu programa de políticas econômicas, cumprindo todas as metas quantitativas e dois dos três benchmarks estruturais até junho de 2024. O benchmark restante deve ser alcançado até o final do ano, reafirmando o comprometimento do governo com uma boa governança econômica e reformas destinadas a aumentar a receita, controlar gastos e fortalecer os sistemas de apoio social.

Hans Weisfeld, o chefe da missão do FMI, elogiou o progresso de Togo, observando que as receitas fiscais aumentaram devido a melhorias nas políticas e na administração fiscal. O país também fez avanços significativos no controle de gastos, contribuindo para a redução do déficit fiscal.

Weisfeld enfatizou a importância das reformas de governança, particularmente nas compras públicas, e incentivou a continuidade da disciplina fiscal para garantir a sustentabilidade da dívida no longo prazo. As autoridades togolesas também avançaram em reformas críticas, incluindo o desenvolvimento de um sistema de identificação biométrica e um Cadastro Social para melhor direcionar as populações vulneráveis, o que pode levar a um gasto social mais eficiente e econômico.

O arranjo do FMI, aprovado em março de 2024, visa ajudar Togo a se recuperar dos choques econômicos provocados pela pandemia de COVID-19 e pelos aumentos globais nos preços de alimentos e combustíveis. O programa é projetado para promover um crescimento inclusivo, enquanto protege a sustentabilidade da dívida e minimiza os riscos fiscais e financeiros.

A segunda revisão sob o programa ECF do FMI deve ocorrer no início de 2025.