Em 16 de outubro de 2024, o analista-chefe de criptomoedas da Real Vision, Jamie Coutts, compartilhou uma perspectiva otimista para o Bitcoin em vista do crescente suporte institucional. Coutts enfatizou que uma mudança significativa nas preferências de alocação de ativos está acontecendo, estimulada pelo endosso do Bitcoin pelo CEO da BlackRock, Larry Fink. Coutts disse que com a plataforma Aladdin da BlackRock — usada por fundos soberanos e grandes gestores de ativos para modelagem e atribuição — oferecendo integração perfeita com o Bitcoin por meio de seu ETF, o caminho para o Bitcoin subir ainda mais foi pavimentado. Coutts previu que mesmo uma pequena mudança nas alocações institucionais de ativos tradicionais, como dívida soberana, para o Bitcoin, poderia empurrar o preço do BTC para além de US$ 500.000 até o final da década.
A análise atual de Coutts ecoa pontos que ele fez em uma postagem de 17 de abril de 2023, onde ele descreveu os riscos impostos aos detentores de títulos pela alta do Bitcoin. Ele observou que a desvalorização — resultante da impressão excessiva de dinheiro e do aumento da dívida global — é um problema crescente para os gestores de portfólio, e o Bitcoin tem servido cada vez mais como uma proteção contra essa tendência. Naquela época, Coutts argumentou que o Bitcoin, com sua oferta desinflacionária e crescente adoção, poderia substituir os títulos como um componente essencial de portfólios diversificados, especialmente porque os títulos do governo têm consistentemente tido desempenho inferior em relação à crescente oferta monetária. Mesmo assim, Coutts sugeriu que se apenas 1% do mercado global de títulos mudasse para o Bitcoin, isso poderia empurrar o preço do BTC para cerca de US$ 185.000.
Em sua postagem recente, Coutts revisitou esse tema, apontando que durante o último mercado de baixa, o Bitcoin superou títulos, commodities e muitas ações, reforçando sua força como uma reserva de valor de longo prazo. Ele observou que as classes de ativos tradicionais não compensaram adequadamente os gestores pelos riscos que enfrentaram em uma era de baixos retornos reais e alta inflação. A mudança dos títulos agora é inevitável, de acordo com Coutts, apesar dos mandatos governamentais para compras de títulos ou novas regulamentações bancárias, à medida que o Bitcoin surge como uma alternativa mais viável.
Coutts acrescentou que a ascensão do Bitcoin em portfólios de fundos soberanos massivos ainda é viável, mesmo com desafios de liquidez. Ele argumentou que com a BlackRock agora promovendo ativamente o Bitcoin e outros grandes players institucionais oferecendo as ferramentas necessárias para modelagem de risco e atribuição de portfólio, a tendência de desvalorização em andamento só fortalecerá a posição do Bitcoin. Em sua opinião, toda vez que um gestor de fundos opta pelo Bitcoin em vez da dívida soberana, ele valida ainda mais essa mudança.
Com o#cryptobro Fink endossando as qualidades de aprimoramento de portfólio do #Bitcoin, uma mudança sísmica nas preferências de alocação de ativos está em andamento. A plataforma Aladdin da @BlackRock, utilizada pelos maiores soberanos e gestores de dinheiro, fornece as ferramentas para modelagem e atribuição enquanto… https://t.co/gxaxwBRdTP pic.twitter.com/FeNKnggUuf
— Jamie Coutts CMT (@Jamie1Coutts) 16 de outubro de 2024
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