Uma publicação recente da Bloomberg observa que a Rússia está gradualmente se tornando um participante significativo no mercado de mineração de criptomoedas, alcançando os concorrentes ocidentais em termos de produção de Bitcoin. De acordo com o CEO da EMCD, Michael Jerlis, os mineiros da Federação Russa, bem como os seus colegas dos países da CEI, como o Cazaquistão e o Uzbequistão, ocupam posições-chave no hashrate global devido às condições favoráveis. Em particular, o clima fresco da Sibéria e a electricidade acessível permitem a implantação eficiente de centros de dados, tornando a região atractiva para as empresas mineiras.
De acordo com os dados, a Rússia extraiu cerca de US$ 3,5 bilhões em bitcoins no ano passado, aproximando-se dos resultados dos Estados Unidos. A Federação Russa e outros países da CEI estão agora entre as 5 principais regiões do mundo com o maior hashrate, o que destaca o potencial da Europa Oriental e da Ásia Central no contexto de uma economia global instável de criptomoedas. Em 2024, a capacidade mineira russa representará mais de 16% do hashrate global.
Segundo Jerlis, uma das principais razões para o progresso foi o apoio governamental. Em muitos países, a mineração tem recebido nova atenção por parte de políticos e legisladores. Nos EUA, o candidato presidencial Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris discutem abertamente a importância das criptomoedas, enquanto na Rússia, Vladimir Putin também expressou uma atitude positiva em relação à mineração de Bitcoin num fórum recente em Vladivostok. Tal actividade sugere a possibilidade de flexibilização das políticas regulatórias e a potencial legalização total da mineração no futuro, com tributação obrigatória.
O especialista lembrou que há outra tendência interessante no mercado - a devolução de equipamentos antigos. Apesar do aumento regular da dificuldade de mineração e da disponibilidade de novos dispositivos ASIC, muitos mineradores estão reintroduzindo equipamentos obsoletos. Esta decisão foi possível devido aos recursos baratos e ao desejo de aumentar o hashrate geral. Essa abordagem permite que você permaneça competitivo mesmo com equipamentos menos potentes.
As mudanças também afetaram as estratégias das mineradoras. Se os bitcoins anteriormente extraídos eram vendidos quase imediatamente, agora os gestores aderem cada vez mais à estratégia HODL, esperando que a taxa suba. Os usuários russos também estão armazenando cada vez mais seus BTC em carteiras de poupança, em antecipação a outro aumento de preços após as eleições nos EUA. Assim, a Rússia e os países da CEI poderão tornar-se os principais centros mineiros no futuro, atraindo investimentos e desenvolvimentos tecnológicos. Para investidores e mineradores, tudo o que está acontecendo é um sinal de que iniciar a mineração de Bitcoin ainda é lucrativo e promissor, especialmente às vésperas de novas mudanças na economia global de criptomoedas.
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