A criptomoeda foi criada para revolucionar as finanças globais simplificando pagamentos transfronteiriços, reduzindo custos e eliminando intermediários. No entanto, o ecossistema atual, com mais de 1.000 redes de blockchain e 10.000 criptomoedas, tornou-se fragmentado e complexo, assemelhando-se ao próprio sistema que pretendia interromper.

Cada blockchain opera como uma entidade separada, complicando transferências e criando barreiras para os usuários. A experiência do usuário continua complicada, e os primeiros adeptos se beneficiam de manter os protocolos exclusivos, dificultando a verdadeira descentralização.

O artigo argumenta que, para que as criptomoedas atinjam seu potencial, o foco deve mudar para a construção de sistemas interoperáveis ​​que permitam transferências contínuas entre cadeias.

Inovações como infraestrutura cross-chain e pontes de liquidez estão surgindo, sinalizando um movimento em direção a um ecossistema mais interconectado. O futuro da cripto está na criação de um sistema multi-chain onde valor e dados fluem livremente, cumprindo a promessa de finanças globais e sem atrito.