Parte 1: A crescente ameaça de ataques cibernéticos no mundo das criptomoedas

Em setembro de 2024, a indústria de criptomoedas enfrentou enormes desafios de segurança, com hackers explorando vulnerabilidades em plataformas e protocolos centralizados. De acordo com a PeckShield, as perdas com hacks e violações ultrapassaram US$ 120 milhões, um número significativo que destaca os riscos persistentes no espaço. Os três maiores incidentes sozinhos causaram danos de mais de US$ 90 milhões:

• A plataforma BingX sofreu o maior ataque, perdendo US$ 44 milhões.

• Penpie, um protocolo DeFi, foi atingido com uma perda de US$ 27,3 milhões.

• Indodax, uma bolsa indonésia, relatou uma violação no valor de US$ 21 milhões.

A maioria desses ataques teve como alvo bolsas centralizadas (CEX), destacando como essas plataformas permanecem vulneráveis, apesar dos avanços na segurança. Isso levanta preocupações entre investidores e desenvolvedores sobre as medidas de segurança empregadas pelas principais bolsas. À medida que mais ativos fluem para CEXs, eles se tornam alvos cada vez mais atraentes para hackers.

Para investidores, é crucial entender que nem todas as bolsas fornecem o mesmo nível de proteção. Escolher uma plataforma segura pode ajudar a mitigar riscos. Para evitar se tornar uma vítima do próximo grande ataque, a devida diligência em recursos de segurança — como autenticação de dois fatores (2FA), armazenamento a frio e conformidade com padrões regulatórios — é essencial.

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