A Swan Bitcoin entrou com uma ação judicial contra alguns ex-funcionários de seu empreendimento de mineração por supostamente roubar software proprietário e segredos comerciais para lançar uma empresa concorrente, a Proton Management.

Em uma ação judicial movida em 25 de setembro em um tribunal federal de Los Angeles, a Swan alegou que seis de seus ex-funcionários conspiraram para "prejudicar a capacidade da Swan de competir no mercado" roubando o que o processo chamou de "joias da coroa" de seu negócio de mineração.

Fundada em 2019, a Swan Bitcoin oferece serviços financeiros para investidores e se ramificou para o setor de mineração após lançar a Swan Mining em 2023. A denúncia alega que os réus executaram um esquema pré-planejado chamado “rain and hellfire” para assumir o negócio de mineração da Swan por dentro.

De acordo com Swan, os ex-funcionários roubaram código proprietário de seu software de monitoramento de mineração e milhares de documentos confidenciais antes de renunciarem entre 8 e 9 de agosto.

Além disso, os réus foram acusados ​​de solicitar pessoal-chave e proteger parceiros comerciais da Swan, incluindo o emissor de stablecoin Tether. A empresa por trás do USDT tinha a intenção específica de fornecer “cobertura legal” para os delitos da “empresa imitadora”, acrescentou a queixa.

A Tether, uma importante parceira de financiamento, substituiu a Swan pela Proton em seu acordo de mineração em 12 de agosto, poucos dias após os réus renunciarem.

A dupla também lançou um serviço de mineração gerenciado para investidores institucionais, com o objetivo de aumentar sua capacidade para 100 exahashes até 2026. O processo recente pode impactar o futuro desses planos.

A reclamação revela ainda que a Swan lutou com problemas de receita em sua divisão de mineração. O CEO da Swan, Cory Klippsten, disse à comunidade em julho que a empresa poderia encerrar seu serviço de mineração gerenciado. Na mesma época, a Swan teria considerado vender seu negócio de mineração para a Tether.