As stablecoins estão cada vez mais sendo adotadas para atividades não criptográficas, em contraste com seu caso de uso original como uma ponte para criptoativos.

Volume de transações de stablecoin da plataforma Onchain Analytics da Visa

De acordo com uma pesquisa com 2.500 usuários ativos de stablecoins na Índia, Indonésia, Nigéria, Turquia e Brasil:

  • 47% dos participantes disseram que usam principalmente stablecoins para obter acesso ao dólar

  • 43% disseram que obteriam melhores taxas de conversão de moeda e

  • 32% disseram enviar dinheiro internacionalmente

A pesquisa indica que os consumidores estão explorando o uso de stablecoins para propósitos além da negociação de criptomoedas, como remessas internacionais e folha de pagamento, disse o chefe de criptomoedas da VISA, Cuy Sheffield.

Quase 10% dos saques de folha de pagamento de contratos africanos são em criptomoedas, diz o último relatório da @deel https://t.co/u4nDXY5ZiN

-BitKE (@BitcoinKE) 3 de março de 2022

De acordo com Sheffield, quando perguntados se já haviam usado stablecoins para as seguintes atividades:

  • 69% converteram a moeda local para uma stablecoin

  • 39% usaram stablecoins para pagar por um bem ou serviço

  • 39% usaram stablecoins para pagamentos internacionais e

  • 23% usaram stablecoins para receber ou pagar um salário

A pesquisa, feita pela VISA e @YouGov, também sugere que o uso de stablecoins para atividades não criptográficas continuará a crescer, pois:

  • 57% dos entrevistados relatam um aumento no uso de stablecoin no ano passado e

  • 72% acreditam que seu uso aumentará no futuro

RELATÓRIO | Nigéria domina mercados emergentes globalmente no uso de stablecoin, diz pesquisa da YouGuv de setembro de 2024

A pesquisa também determinou que os usuários nigerianos têm a maior afinidade com stablecoins entre os países pesquisados ​​– de longe.

Os usuários nigerianos realizam transações com mais frequência,… pic.twitter.com/fRFCXjuCZG

-BitKE (@BitcoinKE) 16 de setembro de 2024

Os resultados demográficos da pesquisa mostram que o uso para todos os casos de uso não relacionados a criptomoedas é maior entre os jovens de 18 a 24 anos, e 34% deles indicaram que convertem moedas fiduciárias locais em stablecoins semanalmente.

A VISA, que em maio de 2024 afirmou que os bots eram responsáveis ​​por 90% das transações de stablecoins relatadas, anunciou uma melhoria em sua metodologia para medir transações de stablecoins.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Novo relatório da Visa e da plataforma de dados Allium Labs mostra que bem mais de 90% dos volumes de transações de stablecoin (US$ 2,2 trilhões) não vêm de usuários reais. pic.twitter.com/yvmNotq6Rg

— Jacob King (@JacobKinge) 12 de maio de 2024

Naquele mês, a VISA colaborou com a Allium Labs em um painel desenvolvido para filtrar transações iniciadas por bots e comerciantes de larga escala, focando somente em transações feitas por indivíduos genuínos. Com base nessa metodologia, dos aproximadamente US$ 2,2 trilhões em transações totais registradas em abril de 2024, a VISA disse que apenas US$ 149 bilhões resultaram de "atividade de pagamentos orgânicos".

Mas a VISA agora diz que colaborou com @CastleIslandVC, @AlliumLabs e @Artemis_xyz em uma metodologia atualizada, que utiliza técnicas de rotulagem de endereços de carteira para atribuir transações a entidades específicas.

 

“Usando essa metodologia, desde 2019, o volume ajustado de stablecoins cresceu em média 225% a cada ano, ao longo dos ciclos de mercado”, disse Sheffield.

“Agradecemos o feedback sobre essa abordagem e esperamos que ela se torne um padrão para análise de dados de stablecoins.”

 

 

 

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