O preço da principal criptomoeda, Bitcoin ($BTC), caiu significativamente de uma máxima acima da marca de US$ 64.000 no final do mês passado, para agora ser negociado a US$ 57.800 após se recuperar de uma mínima abaixo da marca de US$ 53.000.

De acordo com um popular trader de criptomoedas conhecido como Titan of Crypto na plataforma de microblog X (anteriormente conhecida como Twitter), o preço do Bitcoin recentemente testou novamente sua média móvel de 50 semanas, o que, nos últimos ciclos, levou a um salto de "pelo menos 40%".

O popular analista acrescentou que, em média, após testar novamente a SMA de 50 semanas, o preço do Bitcoin saltou 71%, o que durante o ciclo atual significaria um aumento de preço para cerca de US$ 92.000, uma nova máxima histórica.

#Bitcoin Rally Iminente? 🚀Em ciclos anteriores, quando o preço retestou a média móvel simples de 50 semanas 🔴, ele saltou pelo menos 40%. Em média, o salto foi de 71%. Se o#BTCsubir 71% a partir daqui, ele pode chegar a US$ 92.000. pic.twitter.com/e3ghGxn3NS

– Titã da Criptografia (@Washigorira) 13 de setembro de 2024

A publicação foi publicada após o popular trader de criptomoedas e analista de mercado Michaël van de Poppe revelar que acredita que a "avaliação atual do Bitcoin ainda é superbaixa", acrescentando que não ficaria surpreso se o preço da criptomoeda explodisse para US$ 300.000 a US$ 600.000 neste ciclo.

Seu comentário veio em resposta a uma citação do maior gestor de ativos do mundo, BlackRock, que disse que o Bitcoin poderia ser uma “proteção contra a crescente desordem global e o declínio da confiança em governos, bancos e moedas fiduciárias”.

O maior gestor de ativos do mundo viu seus ativos sob gestão ultrapassarem a marca de US$ 10 trilhões pela primeira vez no segundo trimestre do ano, após aumentar 13% em relação ao mesmo período do ano passado e ver US$ 82 bilhões em entradas líquidas.

O domínio da BlackRock se estende além da gestão tradicional de ativos. A empresa também é a maior detentora pública de bitcoin por meio de seu fundo negociado em bolsa (ETF) iShares Bitcoin Trust (IBIT), que atualmente detém mais de US$ 20 bilhões em criptomoeda.

Conforme relatado pelo CryptoGlobe, os detentores de Bitcoin movimentaram cerca de US$ 750 milhões da principal criptomoeda para fora das exchanges centralizadas em um único dia nesta semana, levando à maior saída líquida de Bitcoin desde maio.

Historicamente, saídas semelhantes foram seguidas por aumentos de preços, pois muitas vezes uma oferta menor nas bolsas pode levar a um aumento de preço se a demanda permanecer estável ou aumentar.

Por exemplo, uma retirada significativa no final de maio coincidiu com um rali que impulsionou o preço do Bitcoin de pouco menos de US$ 68.000 para US$ 72.000 em poucos dias. Por outro lado, grandes entradas frequentemente levaram a declínios de preços, como evidenciado pela queda no final de julho e início de agosto, de acordo com os dados da IntoTheBlock.

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