A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) reafirmou sua posição rígida em relação às regulamentações de custódia de criptomoedas bancárias.

Preocupações dentro do setor bancário foram levantadas em 9 de setembro de 2024, quando o contador-chefe da SEC, Paul Munter, declarou que a posição da agência, conforme descrito no Staff Accounting Bulletin No. 121 (SAB 121), permanecia a mesma.

De acordo com Munter, a menos que haja exclusões específicas, os bancos que detêm ativos de criptomoeda em nome de seus clientes são obrigados a relatar esses ativos como passivos em seus balanços. A posição da SEC não mudou, conforme declarado no SAB 121. Desde sua introdução inicial em março de 2022, essa regulamentação gerou controvérsia política.

Limitando a custódia de criptomoedas bancárias

A SEC alega que uma entidade que é uma holding bancária recentemente pediu a opinião da equipe sobre a contabilização de suas responsabilidades dentro de uma subsidiária bancária regulamentada (o “Banco”) para proteger criptoativos somente para clientes institucionais.

Esta solicitação surgiu da recente consulta contábil da entidade. O banco possuía as informações de chave privada criptográfica necessárias para acessar os criptoativos que estava protegendo neste padrão de fato específico.

No SAB 121, as opiniões da equipe ainda são as mesmas: a menos que haja certas exceções, uma organização deve registrar um passivo em seu balanço para refletir seu compromisso de proteger ativos criptográficos mantidos para terceiros.

De acordo com a SEC, esse tipo de relatório financeiro fornece aos investidores as informações pertinentes e oportunas de que precisam para avaliar os riscos e incertezas específicos envolvidos na proteção dos ativos de criptomoedas de outras pessoas.

A equipe abordou recentemente certos padrões de fatos relacionados a criptoativos e tecnologia de razão distribuída que deveriam ter sido levados em consideração pelo SAB 121, conforme destacado pela SEC.

X usuários reagem

Nate Geraci, presidente da ETF Store, teve uma das respostas mais notáveis ​​quando falou no X (antigo Twitter) em 10 de setembro de 2024. Hester Peirce, comissária da SEC e forte oponente da regulamentação, repetiu preocupações semelhantes no X, dizendo que continua desconfortável com o conteúdo e o procedimento do SAB 121.

O conselho da SEC deveria ser revogado pela Câmara dos Representantes dos EUA em maio de 2024, mas o presidente Biden vetou o projeto de lei, preservando a regulamentação. A posição da SEC tem uma grande influência sobre as empresas financeiras que pensam em fornecer serviços de custódia de criptomoedas. A lei apresenta obstáculos regulatórios significativos, apesar de certas exclusões, como para corporações holding bancárias que são protegidas por falência ou corretoras que não possuem chaves criptográficas.

A postura rigorosa da SEC é resultado dos perigos que eles acreditam que o armazenamento de chaves criptográficas representa. O SAB 121 exige que os ativos mantidos sob custódia dos bancos sejam relatados como ativos e passivos, o que tem efeitos significativos nos balanços, especialmente para os bancos. A maneira como os ativos tradicionais são tratados, que é isenta desta lei, exige diferentes ajustes contábeis.

Essa regulamentação continua sendo uma grande barreira para os bancos que buscam oferecer serviços relacionados a criptomoedas, mesmo diante dos desafios de diversas organizações políticas e financeiras.

O setor financeiro como um todo pode ser impactado pela atitude cautelosa da SEC, o que impediria os bancos tradicionais de aceitar ativos digitais sob sua custódia na maior extensão possível.

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