The Final Hash: Capítulo 2 - A Sociedade Blockchain
Em 2024, a sociedade havia se transformado em uma tapeçaria digital de sistemas descentralizados. Os bancos tradicionais caíram, substituídos por contratos inteligentes e plataformas financeiras descentralizadas. Os governos não emitiam mais moeda fiduciária; em vez disso, as nações foram construídas em seus próprios blockchains, cada um competindo no mercado global com sua criptomoeda exclusiva. A ideia de "confiança" havia mudado — as pessoas confiavam em códigos, não em instituições.
Criptomoeda não era apenas dinheiro — era identidade, status e governança. Em cidades como Nairóbi, as pessoas usavam carteiras criptográficas para tudo, desde pedir um café até votar em eleições locais. A votação em blockchain garantiu transparência, e as disputas foram resolvidas em tribunais descentralizados. Contratos inteligentes governavam casamentos, empregos e até amizades. Se um contrato fosse violado, não havia necessidade de advogados — o blockchain aplicava tudo automaticamente.
Mas a lacuna de riqueza aumentou. Os primeiros a adotar se tornaram bilionários, enquanto muitos lutavam para se adaptar a essa nova realidade. Neste mundo de alto risco, uma rede obscura — o Black Market Ledger — prosperou, oferecendo tudo, de dados a identidades, pelo preço certo.
Mwalimu viu a crescente divisão. Ele acreditava que o blockchain era para todos. Mas quando ele descobriu The Final Hash, ele percebeu que não era apenas sobre controle — ele poderia equilibrar o sistema ou destruí-lo.