A Bitfarms questionou as qualificações dos indicados para o conselho da Riot Platforms, acusando a Riot de usar reformas de governança como cobertura para uma tentativa de aquisição.
A mineradora canadense de Bitcoin (BTC), Bitfarms, rejeitou as mudanças propostas no conselho de sua rival Riot Platforms, acusando a empresa de tentar uma aquisição com desconto.
Em um comunicado à imprensa de 4 de setembro, a empresa sediada em Toronto desafiou os esforços da Riot Platforms para reformular o conselho da empresa, enquadrando a mudança como parte de uma tentativa mais ampla de "adquirir a Bitfarms a um preço com desconto para o benefício dos acionistas da Riot".
A Riot, maior acionista da Bitfarms com uma participação de 19,9%, tem pressionado por mudanças de governança antes de uma reunião especial em 29 de outubro. A Bitfarms rebateu as alegações da Riot de que as mudanças no conselho são necessárias para lidar com a "governança quebrada", afirmando que a proposta visa principalmente beneficiar os acionistas da Riot e não os da Bitfarms.
“A Riot se recusou a se envolver conosco de forma construtiva […] e, em vez disso, fez ataques públicos e ações para prejudicar os interesses de outros acionistas da Bitfarms.”
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A mineradora canadense também acrescentou que “não está claro como os indicados da Riot poderiam melhorar o conselho”, defendendo as recentes mudanças de liderança e seu plano estratégico, que inclui uma aquisição de US$ 175 milhões da Stronghold Digital Mining.
A aquisição, de acordo com a Bitfarms, está alinhada com sua estratégia de diversificar fontes de energia e expandir seu portfólio de energia para os EUA, aumentando sua capacidade para mais de 950 MW até 2025.
A Riot, em sua própria declaração de 3 de setembro, expressou preocupações sobre o acordo com a Stronghold e rotulou as recentes ações de governança da Bitfarms como movimentos "defensivos" destinados a consolidar os membros do conselho existentes. A Riot está defendendo a eleição de Amy Freedman e John Delaney para substituir dois diretores atuais, citando a necessidade de "novas perspectivas" para aumentar o valor do acionista.
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