Na sexta-feira passada, o ouro atingiu um recorde, ultrapassando US$ 2.500 por onça, enquanto o Bitcoin lutou para manter o ritmo. Isso levou a um debate dentro da comunidade financeira sobre as diferenças fundamentais entre os dois ativos.
Kashyap Sriram, um trader e analista experiente, compartilhou suas opiniões em resposta a uma postagem de Lawrence McDonald, um autor de best-sellers. McDonald questionou a eficácia do Bitcoin como reserva de valor em comparação ao ouro.
Ele explicou que o Bitcoin, projetado por Satoshi Nakamoto, imita o ouro, usando “mineração” como um termo para seu sistema de prova de trabalho. No entanto, se a mineração de ouro cessasse, o ouro manteria seu valor, enquanto o Bitcoin não teria valor algum sem seus mineradores. Os mineradores de Bitcoin mantêm a rede funcionando adicionando novos blocos ao blockchain; sem eles, o sistema entra em colapso.
Além disso, Sriram criticou a descentralização da mineração de Bitcoin, apontando que onze pools de mineração controlam quase toda a rede, tornando-a vulnerável. Apesar do grande valor de mercado do Bitcoin, sua infraestrutura de mineração é comparativamente pequena e concentrada.
Um estudo destacou que cinco desses pools de mineração podem estar sob o controle de uma empresa, levantando preocupações sobre centralização. Comparando o desempenho histórico, McDonald observou que o drawdown máximo do ouro foi de 21%, enquanto o do Bitcoin foi muito maior, de 82%.
Os investidores agora enfrentam a escolha entre Bitcoin e ouro como proteção contra a inflação, com as criptomoedas apresentando maior volatilidade em comparação à demanda industrial mais estável por ouro.
Sriram declarou: “A era principal do Bitcoin acabou, enquanto a do ouro está apenas começando. Os investidores libertários de criptomoedas estão perdendo essa mudança.”
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