Vitalik acaba de lançar um novo domínio ENS, “dacc.eth”, que significa “Aceleracionismo Defensivo” (DACC).

Ao contrário do “Aceleracionismo Efetivo” (EACC) que tem fervilhado no Vale do Silício, o DACC não visa impulsionar a tecnologia sem considerar as consequências.

Em vez disso, trata-se de avançar a tecnologia com cautela, concentrando-se em áreas como segurança cibernética, privacidade e melhor governança.

Se você está no Ethereum, provavelmente já ouviu falar do Ethereum Name Service (ENS). É basicamente a versão blockchain do DNS, permitindo que você registre nomes de domínio legíveis por humanos como “dacc.eth” em vez de lidar com aqueles endereços hexadecimais longos que ninguém consegue lembrar.

O ENS facilita a interação com o Ethereum, e é por isso que é um grande negócio para impulsionar a adoção do blockchain. O ENS também é descentralizado, o que significa que não há um único ponto de falha.

Isso é uma grande vantagem para a segurança e resistência à censura, especialmente quando comparado aos sistemas DNS tradicionais que podem ser facilmente atacados ou derrubados.

Compreendendo o aceleracionismo defensivo

Então, qual é o problema com o Aceleracionismo Defensivo? Vitalik tem lançado essa ideia como uma resposta ao ritmo rápido dos avanços tecnológicos, especialmente em IA e blockchain.

O DACC visa adotar uma abordagem mais comedida, com foco na defesa, na descentralização e em garantir que a tecnologia realmente beneficie as pessoas em vez de prejudicá-las.

Vitalik destacou que, embora a tecnologia possa melhorar nossas vidas, ela também pode trazer alguns riscos sérios se não tomarmos cuidado.

O DACC impulsiona o desenvolvimento de tecnologias que protejam indivíduos e a sociedade desses riscos, sejam eles ataques cibernéticos ou algo maior.

Outro ângulo interessante é como “dacc.eth” poderia ser integrado em vários aplicativos descentralizados (dApps) e serviços dentro do ecossistema Ethereum.

Ao incorporar os princípios do DACC em aplicações do mundo real, a Vitalik poderia impulsionar uma adoção mais ampla de tecnologia que prioriza a defesa e a descentralização.