A mineradora Riot Platforms comprou mais 1 milhão de ações da Bitfarms, aumentando sua participação para 18,9% na tentativa de realizar uma aquisição hostil. O Bloco relata isso.
No momento em que este artigo foi escrito, a Riot Platforms possuía mais de 85,29 milhões de títulos de seus concorrentes, tornando-a o maior acionista.
Em 13 de agosto, o cofundador da Bitfarms, Nicholas Bonta, deixou o conselho de administração. Ele foi substituído pelo CEO da empresa, Ben Gagnon.
No final de maio, tornou-se conhecida a proposta da Riot de adquirir a Bitfarms por US$ 950 milhões. Esta última considerou que “subvalorizava significativamente a empresa e suas perspectivas de crescimento”.
O conselho da Bitfarms expressou seu desejo de continuar a discutir a transação potencial de uma “maneira significativa”, mantendo ao mesmo tempo as medidas tradicionais de confidencialidade. O Comitê Seleto disse que a proposta “subvaloriza significativamente a empresa e suas perspectivas de crescimento”.
A Riot recusou-se a participar do processo de consideração de alternativas estratégicas, continuando a adquirir títulos no mercado secundário.
Em junho, a Bitfarms adotou um plano para proteger os direitos dos acionistas através de uma “pílula venenosa”. A Riot nomeou três diretores independentes para o conselho da empresa adquirida, aumentando sua participação para 14%.
Em julho, a Bitfarms adotou um novo plano de defesa “pílula venenosa”. Prevê limite de 20% para acumulação de ações. A administração da empresa observou que atualmente não há propostas específicas de aquisição que possam ser aceitas pela legislação canadense. Isso significa que os titulares de 50% das ações ordinárias deverão concordar em recompra-las.
Lembre-se que em julho, a Riot Platforms comprou a mineradora de Bitcoin Block Mining por US$ 92,5 milhões.