Bitcoin enfrenta volatilidade, mas mostra sinais de recuperação.

O Bitcoin teve um início difícil em agosto, caindo mais de 14% devido a vários problemas macroeconômicos, incluindo o aumento da taxa de juros do Japão, piorando os dados de emprego dos EUA.

O Bitcoin teve um início difícil em agosto, caindo mais de 14% devido a vários problemas macroeconômicos, incluindo o aumento da taxa de juros do Japão, piorando os dados de emprego dos EUA e tensões geopolíticas no Oriente Médio. A queda abaixo de US$ 50.000 em 5 de agosto levou a liquidações significativas, eliminando mais de US$ 500 bilhões do mercado de criptomoedas.

No entanto, o Bitcoin se recuperou desde então, recuperando US$ 56.000 após encontrar suporte em torno de US$ 54.000, marcando um aumento de 2,5% nas últimas 24 horas. Essa recuperação gerou otimismo entre analistas que antecipam mais ganhos.

Analistas da Kaiko observaram uma tendência positiva nas bolsas de criptomoedas dos EUA, como Coinbase, Gemini e Kraken, onde o delta de volume cumulativo (CVD) indicou que o volume de compra superou a venda. Enquanto bolsas offshore como Binance e OKX tiveram vendas fortes, o CVD positivo nas plataformas dos EUA sugeriu que alguns traders aproveitaram a oportunidade para comprar durante a queda. A queda recente abaixo de US$ 50.000 marcou um declínio de 23,7% em relação à abertura do Bitcoin em 20 de abril, o dia do seu evento de redução pela metade.

O trader veterano Peter Brandt comparou essa correção ao ciclo de 2015-2017, prevendo o potencial para uma "nova alta do ciclo de alta" nas próximas semanas se a história se repetir. A Titan of Crypto acredita que o Bitcoin está em sua fase de "capitulação final" após o recente flash crash, com projeções indicando potencial de alta além de US$ 90.000.