A Core Scientific, tendo evitado a falência, permanece optimista quanto ao futuro do seu negócio, apesar de um declínio de 4,4% na produção em Julho.

A empresa de mineração de criptografia Core Scientific afirma que o futuro de seu negócio de mineração de Bitcoin (BTC) é “brilhante”, pois migra mineradores para locais dedicados e se prepara para modificar uma “parte significativa” de sua infraestrutura para serviços de computação de alto desempenho de hospedagem.

A empresa também está se preparando para a integração do novo chip ASIC de 3 nanômetros do Block, previsto para o próximo ano, por ano. Comunicado de imprensa de 5 de agosto. O CEO da Core Scientific, Adam Sullivan, destacou que a expansão funcionaria como um “impulsor de atualização significativa da mineradora e crescimento da taxa de hash”.

Apesar da visão otimista da empresa sobre seu desempenho futuro, a Core Scientific relatou apenas 411 BTC minerados em julho, representando um declínio de 4,4% em comparação a junho. A empresa também revelou que vendeu 97% do BTC minerado em julho para cobrir custos operacionais.

Perspectivas pós-falência

A empresa de mineração de Bitcoin sediada no Texas tem navegado em águas desafiadoras desde sua declaração de falência em 2022, uma consequência do colapso da FTX. A situação levou a uma paralisação temporária na negociação de suas ações na Nasdaq sob o ticker CORZ, embora a negociação tenha sido retomada posteriormente após a empresa evitar com sucesso o fechamento.

A Core Scientific, apesar dos problemas financeiros passados, continua a operar uma frota forte de plataformas ASIC. Conforme indicado pelo press release, no final de julho, a empresa tinha 214.000 mineradores de Bitcoin e uma taxa de hash total de 25,3 EH/s, espalhados por sete data centers na Geórgia, Kentucky, Carolina do Norte, Dakota do Norte e Texas. Até 2028, a Core Scientific pretende expandir sua capacidade de mineração em mais de 50%, dobrando sua produção de mineração.

Leia mais: A mineradora de Bitcoin Core Scientific recusa oferta de aquisição de US$ 1 bilhão