O Bitcoin caiu abaixo de US$ 55.000, atingindo o mínimo de três semanas devido às crescentes incertezas macroeconômicas e às tensões geopolíticas. Os factores-chave incluem as próximas eleições nos EUA, as flutuações das taxas de juro e a escalada dos conflitos no Médio Oriente.

No fim de semana, o Bitcoin caiu aproximadamente 10%, caindo abaixo de US$ 60.000 pela primeira vez desde 13 de julho. O total de liquidações atingiu US$ 620 milhões, com posições longas respondendo por 90% desse total, de acordo com dados da CoinGlass.

Rich Rosenblum, cofundador da GSR, observou que, embora os sinais sugiram uma potencial segunda fase do mercado altista, um colapso macro ou geopolítico – semelhante ao de março de 2020 – poderia impactar fortemente os ativos criptográficos. Ele indicou que tal recessão pode representar uma forte oportunidade de compra, uma vez que o aumento do estímulo monetário normalmente segue-se à crise económica, tornando activos como o Bitcoin mais atraentes.

A dinâmica política está a mudar, com a Vice-Presidente Kamala Harris a ganhar terreno contra o antigo Presidente Donald Trump, após a saída do Presidente Biden da corrida. Esta incerteza, combinada com as tensões no Médio Oriente, onde Israel se prepara para potenciais ataques do Irão e do Hezbollah, aumenta a volatilidade do mercado.

Ryan McMillin, diretor de investimentos da Merkle Tree Capital, apontou que as criptomoedas costumam ser vendidas durante os finais de semana. No entanto, ele acredita que o pior já passou, posicionando o Bitcoin no limite inferior de sua faixa de cinco meses como uma potencial oportunidade de compra.

Em resumo, embora o mercado criptográfico enfrente desafios significativos, a interação das condições macroeconómicas e dos desenvolvimentos geopolíticos pode criar futuras oportunidades de investimento.

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