• VanEck vê potencial para ETFs Solana em um futuro próximo, contrastando com a postura cautelosa da BlackRock.

  • O ambiente regulatório e a maturidade do mercado são fatores-chave que influenciam o cronograma para a aprovação do ETF Solana.

  • Os participantes da indústria e os reguladores têm opiniões divergentes sobre a preparação da Solana para produtos ETF.

A possibilidade de fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Solana surgiu como um tópico de discussão acalorada. O chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, Mathew Sigel, assumiu uma postura otimista, sugerindo que os ETFs Solana poderiam se materializar mais cedo do que o previsto.

Esta perspectiva optimista contrasta fortemente com a abordagem mais conservadora adoptada pelo gigante da indústria BlackRock, que considera tal desenvolvimento prematuro nesta conjuntura.

Obstáculos regulatórios para um ETF Solana

Sigel aponta o mercado europeu como um prenúncio do que está por vir, destacando a existência de vários produtos negociados em bolsa (ETPs) baseados em criptografia já em circulação através do Atlântico.

Isso inclui ofertas de moeda única e opções de cestas diversificadas, estabelecendo um precedente que Sigel acredita que poderia ser replicado nos Estados Unidos. No entanto, o panorama regulamentar nos EUA apresenta um obstáculo formidável, com a posição do presidente da SEC, Gary Gensler, a servir como um obstáculo significativo a ultrapassar.

Traçando paralelos entre Solana e Ethereum, Sigel postula que a aprovação de um ETF Ethereum poderia abrir caminho para uma contraparte Solana.

Esta perspectiva sublinha a natureza interligada dos avanços das criptomoedas e das decisões regulamentares, sugerindo que os avanços para um ativo digital podem ter efeitos em cascata sobre outros.

A comunidade das criptomoedas não ignorou o impacto potencial das mudanças políticas no ambiente regulatório. A recente promessa de Donald Trump de substituir Gary Gensler como presidente da SEC, caso este seja eleito presidente, injectou uma camada adicional de incerteza na equação.

Tal mudança na liderança poderia potencialmente inaugurar um regime regulatório mais favorável às criptomoedas, alterando a trajetória das aprovações de ETFs.

O chefe de ativos digitais da BlackRock, Robert Mitchnick, oferece um ponto de vista contrastante, enfatizando a importância da capitalização de mercado e da maturidade dos ativos nas considerações de ETF.

Mitchnick destaca a lacuna entre as principais criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, e ativos menores, como Solana, sugerindo que essa disparidade representa desafios para a aprovação no curto prazo de um ETF Solana.