O CEO da BlackRock, Larry Fink, admite ceticismo em relação ao Bitcoin, agora um crente
O CEO da BlackRock, Larry Fink, que chama o Bitcoin (BTC) de ativo especulativo e ferramenta de lavagem de dinheiro desde 2017, abraçou o BTC durante o ano passado, reconhecendo seu potencial financeiro.
Fink disse ao Squawk Box da CNBC que sua percepção do BTC mudou nos últimos cinco anos. Sua primeira conclusão foi imprecisa após examinar a maior criptomoeda e sua tecnologia.
Legitimidade Financeira do Bitcoin
Fink afirmou na entrevista que agora vê o Bitcoin como um instrumento financeiro legítimo, enfatizando que, embora possa haver uso indevido, o Bitcoin oferece retornos não correlacionados e pode ser usado como um investimento durante a incerteza económica.
O CEO da BlackRock, que lançou um ETF Bitcoin em janeiro, comparou o BTC ao ouro digital e enfatizou sua utilidade industrial, que os investidores normalmente não percebem.
As observações atuais de Fink apoiam suas visões otimistas anteriores sobre o Bitcoin como uma classe de ativos, onde ele o comparou ao ouro como proteção contra a inflação e a desvalorização da moeda.
Há mais de um ano, Fink observou que o Bitcoin tem uma quantidade finita, limitando sua produção, e que o ETF Bitcoin à vista da BlackRock é uma ferramenta de armazenamento de riqueza que liga o BTC e o ouro.
O potencial de longo prazo do Bitcoin intriga Fink, que olha além dos paralelos com o ouro.
Fink confia no BTC porque ele pode digitalizar o ouro e substituir as moedas existentes. Ele afirma que o Bitcoin é um ativo internacional que pode proteger o dinheiro da inflação e da incerteza económica, uma vez que não está ligado a nenhuma moeda.
De acordo com a Bloomberg, o ETF BTC à vista da BlackRock liderou o mercado recém-aprovado em entradas desde o seu lançamento, com clientes adicionando US$ 51 bilhões aos seus fundos mútuos de longo prazo no segundo trimestre.
O BTC agora está sendo negociado a US$ 63.000, alta de 5% em 24 horas e 12% em 7 dias.