Pontos chave:

  • A Câmara dos Representantes dos EUA deve votar a derrubada do Biden SAB 121, impactando a forma como as empresas reportam ativos digitais.

  • O presidente Biden vetou o projeto de revogação devido a preocupações com a estabilidade financeira e a supervisão regulatória da SEC no setor de criptografia.

A Câmara dos Representantes dos EUA está preparada para uma votação crucial esta semana sobre a possibilidade de revogar o Staff Accounting Bulletin (SAB) 121 da SEC, uma orientação que afeta a forma como as empresas públicas reportam ativos digitais em suas demonstrações financeiras.

Votação na Câmara sobre Biden SAB 121

Eleanor Terrett, reportando para a Fox Business, indicou que a votação, que exige maioria de dois terços, está marcada para terça ou quarta-feira.

Terrett destacou a importância do Biden SAB 121 no cenário de custódia de ativos digitais, citando preocupações de VanEck sobre seu impacto na dinâmica do mercado. O recente pedido de VanEck destacou os riscos potenciais associados a grandes custodiantes como a Coinbase, cujos serviços de custódia Ethereum para bolsas concorrentes poderiam influenciar as operações de fundos fiduciários e os valores das ações.

A medida para Biden SAB 121 ganhou força anteriormente, sendo aprovada na Câmara por 228 votos a 182, amplamente apoiada por republicanos e alguns democratas. Uma votação subsequente no Senado de 60-38 avançou ainda mais o esforço de revogação, com notável apoio democrata, incluindo o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.

As partes interessadas da indústria aguardam decisão do Congresso sobre regulamentação de criptografia

O veto do presidente Joe Biden ao projeto de revogação, citando preocupações sobre a estabilidade financeira e a incerteza do mercado, preparou o terreno para um confronto legislativo controverso. A Casa Branca expressou reservas sobre a limitação da supervisão regulatória da SEC no setor criptográfico, defendendo a importância de um quadro regulatório financeiro robusto.

Os críticos do Biden SAB 121 argumentam que as suas diretrizes dificultam uma participação institucional mais ampla na custódia de ativos digitais, potencialmente restringindo a inovação do mercado. Os proponentes, no entanto, afirmam que garante a transparência e a protecção dos investidores num cenário financeiro em evolução.

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