Ethereum (ETH) caiu abaixo de US$ 3.000 pela primeira vez em 50 dias, causando uma onda de choque entre os investidores em criptografia. Essa queda levanta questões sobre o futuro do mercado.

O declínio do Ethereum para US$ 2.871 é parte de uma correção mais ampla no mercado de criptografia. Em 5 de julho, a capitalização total de mercado das criptomoedas caiu abaixo de US$ 2 trilhões, um nível não visto desde fevereiro. Esse declínio generalizado também afetou o Bitcoin (BTC), que caiu para US$ 54.953.

As razões para esta queda são múltiplas. A falência da Mt. Gox transferiu 47.229 bitcoins, no valor de US$ 2,6 bilhões, para um novo endereço, aumentando a pressão de venda no mercado.

Além disso, o governo alemão transferiu 7.583 BTC para exchanges desde 19 de junho, aumentando ainda mais essa pressão com um valor total de US$ 415 milhões.

Esses movimentos levaram a liquidações massivas de posições longas, incluindo US$ 235 milhões em contratos futuros de Ethereum.

A volatilidade é uma característica inerente ao mercado criptográfico. Embora possa oferecer oportunidades de ganhos significativas, também acarreta grandes riscos. Os traders que esperavam estabilidade pós-lançamentos de ETF estão enfrentando uma realidade muito diferente

O famoso economista e criptocético Peter Schiff previu recentemente uma queda do Ethereum para US$ 1.500. Esta previsão, embora pessimista, reflete preocupações crescentes dentro da comunidade criptográfica.

Schiff ressalta que o Ethereum está passando por níveis críticos de suporte, e a recente queda abaixo de US$ 3.000 parece provar que ele está certo.

Contudo, nem tudo é sombrio. Franklin Templeton, gestor de ativos global, publicou um relatório otimista sobre Ethereum, destacando seus avanços tecnológicos e potencial econômico

Este aumento do contexto de vendas exacerbou, portanto, a correção do mercado, aumentando os temores do fim da recente corrida de alta das criptomoedas.

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