Num desenvolvimento recente, a CleanSpark anunciou um aumento notável na sua produção de mineração de bitcoin, tendo extraído 445 bitcoins em junho, o que representa um aumento em relação aos 417 bitcoins extraídos em maio.

Esse progresso ajudou a empresa a superar sua meta operacional de hashrate operacional de meio do ano de 20 exahashes por segundo (EH/s), em grande parte devido à aquisição estratégica de cinco novos locais de mineração localizados na Geórgia.

Desempenho Financeiro e Contribuições do Site

A empresa também relatou a venda de 8,06 bitcoins em junho, alcançando um preço médio de aproximadamente US$ 67.514 por bitcoin. Ao longo do mês, CleanSpark manteve um hashrate médio de 17,85 EH/s.

As novas instalações da Geórgia contribuem com 60 megawatts (MW) de infra-estrutura, apresentando acordos de compra de energia especificamente designados para carga interrompível com capacidades de balanceamento de carga. Estes acordos são concebidos para proporcionar uma vantagem mútua tanto para os fornecedores de serviços públicos como para a rede eléctrica.

Fonte: Cleanspark

Zach Bradford, CEO da CleanSpark, expressou seu entusiasmo com a trajetória de crescimento da empresa.

“Atingir mais de 20 EH/s em hashrate operacional é um marco significativo, pois pretendemos atingir 50 EH/s e além. Este marco é uma prova do nosso foco em melhorar nossas operações e receitas de mineração de bitcoin, enquanto outras mineradoras do setor enfrentam desafios e consideram vender seus negócios para maximizar o valor para os acionistas”, disse ele.

Comparando os números anuais, os 445 bitcoins extraídos em junho mostram um ligeiro declínio em relação aos 491 bitcoins extraídos durante o mesmo período do ano passado. No entanto, esta diferença é relativamente pequena, especialmente considerando o impacto do evento de redução do Bitcoin pela metade em abril passado, que reduziu a recompensa da mineração em 50%. A redução pela metade, um protocolo projetado para ocorrer a cada quatro anos, reduz as recompensas que os mineradores recebem pela verificação de transações na rede Bitcoin.

Olhando para o futuro, a CleanSpark prevê que a sua capacidade operacional atingirá 100 megawatts até ao final do ano. Até o momento, a empresa extraiu um total de 3.614 bitcoins este ano e mantinha uma reserva de 6.591 bitcoins em 30 de junho.

Desempenho de ações e aquisições estratégicas

Em meio a esses sucessos operacionais, as ações da CleanSpark sofreram uma ligeira queda, sendo negociadas em queda de 3,8% no momento do anúncio. Este declínio refletiu uma queda mais ampla nos preços do bitcoin, que caiu 2,2% no mesmo período, conforme relatado pela página de preços do bitcoin do The Block.

Além disso, a CleanSpark expandiu seu portfólio com a aquisição da GRIID Infrastructure, uma entidade de mineração de bitcoin, por um negócio no valor de US$ 155 milhões.

O contrato de compra inclui um acordo de hospedagem exclusivo para toda a energia atualmente disponível, garantindo 20 MW adicionais de energia de produção para o CleanSpark.

CleanSpark adquiriu GRIID

Bradford continua otimista quanto ao futuro da empresa, especialmente com a sua expansão no Tennessee.

“Com a aquisição da GRIID, estamos num caminho firme para replicar o nosso sucesso georgiano no Tennessee durante os próximos três anos, com o objetivo de estabelecer mais de 400 MW de infraestrutura apoiada por contratos de energia de longo prazo. Nossas operações no Tennessee estão projetadas para ultrapassar 100 MW até o final deste ano, com meta de atingir 400 MW até 2026”, comentou em comunicado.

Esta expansão estratégica e crescimento operacional consistente sublinham o compromisso da CleanSpark em fortalecer a sua posição na indústria de mineração de bitcoin, ao mesmo tempo que navega pelas flutuações e desafios inerentes ao setor.

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