A gigante de mineração de Bitcoin (BTC), Marathon Digital, anunciou que gerou US$ 16 milhões em receitas desde setembro por meio da mineração de Kaspa (KAS), um token que visa resolver o problema de escalabilidade do Bitcoin.

A Marathon Digital afirmou que oferece a oportunidade de “alavancar” as margens mais altas possíveis com as máquinas de mineração Kaspa. “Ao minerar Kaspa, somos capazes de criar um fluxo diversificado de receitas a partir do Bitcoin”, disse Adam Swick, diretor de crescimento da empresa.

A Marathon extraiu 93 milhões de tokens KAS desde a implantação dos primeiros mineradores Kaspa em setembro de 2023. O valor dos tokens KAS aumentou 420% durante este período, enquanto o valor do Bitcoin aumentou 135%.

No entanto, o vice-presidente de relações com investidores da Marathon, Robert Samuels, enfatizou que a empresa não mudará seu foco principal do Bitcoin. “Quando Kaspa atingir a capacidade total, representará apenas 1% da nossa capacidade energética”, disse Samuels.

De acordo com dados da CoinGecko, Kaspa é a quinta maior criptomoeda de prova de trabalho, com um valor de mercado de US$ 4,1 bilhões. 24 bilhões de tokens KAS estão em circulação e o fornecimento total será limitado a 28,7 bilhões.

Kaspa, assim como o Bitcoin, é um protocolo de camada 1 que facilita as transferências usando seu token nativo, KAS. No entanto, Kaspa implementa uma arquitetura derivada de gráfico acíclico direto – “BlockDAG” – que permite que blocos sejam adicionados à rede simultaneamente, em vez de linearmente.

Isso faz com que o Bitcoin demore cerca de 10 minutos para criar um bloco, enquanto o Kaspa tem uma taxa de cerca de 1 bloco por segundo. No entanto, Kaspa ainda está longe de ser um concorrente do Bitcoin.

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